quinta-feira, novembro 06, 2014

Ver habilitações

Diz o povo que "quem vê caras não vê corações" mas não diz que "quem vê caras não vê habilitações".

Há certas personagens que pelo seu simples aspecto parecem trazer estampado no rosto um carimbo de competência profissional em determinada área. Vem isto a propósito de Teodora Cardoso, essa aparente luminária das finanças nacionais.

O "boneco" desta senhora parece confirmar tudo aquilo que se poderia esperar da caricatura de alguém que, sendo mulher, tenha dedicado a sua vida ao estudo da obscura arte negra das finanças. Ela até pode ser uma nulidade, ter algum parafuso desapertado, alguma porca mal rodada mas que tem pinta de entendida na matéria, isso ninguém pode negar.

Teodora (até o nome tem um ressonância que impõe respeito mesmo num corredor de mármore, iluminado por janelas abertas sobre um jardim bem tratado por um jardineiro profissional) é a nossa presidenta: preside ao Conselho das Finanças Públicas e, olhando para ela, ficamos de imediato sossegados; acreditamos que uma mulher assim seja uma trabalhadora incansável que guarda apenas para os números todo o espaço que haja vago lá nas circunvoluções do seu cérebro cinzento.

O povo bem poderia dizer, em honra de Dona Teodora, que "quem vê caras vê habilitações".

3 comentários:

João Menéres disse...

Admirável texto analítico, Rui !

Um abraço.

Anónimo disse...

hahahaha a primeira olhada, achei que fosse o woody allen, não parece? a propósito, e o nome TEODORA, que lindo nome heim?
abraçao
madoka

Silvares disse...

João, exageras!
:-)

Madoka, há quanto tempo! Realmente a nossa Teodora parece o Woody Allen mas o Woody Allen não parece entendido em finanças... a minha tese cai pela base!
:-)