Porque devemos nós preocupar-nos com a nacionalidade dos capitalistas que nos exploram?
Se uma noite destas for abordado na rua mal iluminada por dois sinistros vampiros, um originário da Transilvânia e outro, ali, da Bobadela, deverei eu oferecer o pescoço e o sangue ao vampiro nacional? É claro que se o outro for mais agressivo é ele quem acabará por me cravar a dentuça no pescoço. É a Lei do Mercado.
Assim; porque devemos indignar-nos com o facto de haver cada vez mais chineses, brasileiros e angolanos a investir o seu dinheiro em empresas portuguesas? Uma empresa deixa de ser portuguesa se for gerida por um alemão? Desde que tenha emprego, salário certo e contrato de trabalho devo preocupar-me com a origem do meu patrão?
Tal como o capital, também a honestidade e a filha-da-putice não têm nacionalidade.
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