Não ler é um direito de todo o cidadão. Será a não leitura um direito simétrico ao da leitura? Se colocados na balança dos direitos (aquela que a Justiça segura como segurasse o bebé do Rei Salomão) terá o não ler um peso equivalente ao ler, mantendo os pratinhos equilibrados numa exacta correspondência?
Enfim, o conhecimento livresco e o conhecimento interiorizado pela vivência do quotidiano equivalem-se? A academia e a rua (ou a selva, ou as ruínas de uma cidade esquecida) terão igual valor enquanto instituições que enquadram a aprendizagem da vida?
Poderia continuar a colocar questões atrás de questões num rosário com tendência para o interminável. Nem sequer estou interessado nas respostas, muito menos em eventuais polémicas que tais questões pudessem despoletar. Este post resulta apenas de uma certa indolência intelectual. Nada de muito grave, espero eu.
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