segunda-feira, outubro 20, 2025

El-rei Pançudo

     Traduzir um texto resulta sempre numa interpretação. Traduzir o Rei Ubu ultrapassa a ideia anterior para trás e para a frente (com duas voltas completas sobre o nariz do espectador/leitor utilizado à laia de eixo de impossível simetria). Em breve será editada a versão que fiz para a Arte 33 que a Ana Nave encenou e levou ao palco do Teatro-Estúdio António Assunção em Novembro de 2017. Onde? Em Almada, caraças!

    O texto vai ser editado pela Tordesilhas, editora do José Xavier Ezequiel com lançamento previsto para o próximo dia 29 de Novembro no Salão das Carochas. Onde? Em Almada, gâmbias de Deus! A coisa dar-se-à um pouco antes da reposição de Uma Pedra no Sapato, peça da Arte 33, encenada pela Ana Nave, escrita por mim e pelo Francisco Silva, peça que integrará a 29ª Mostra de Teatro. Mostra de Teatro de...? De Almada, eu seja corno!

    Se tudo correr como previsto haverá leitura de uma cena pela Josefina Correia no papel de Mãe Ubu e pelo Carlos Antunes a fazer de Pai/Rei Ubu. A proposta é que leiam logo a 1ª cena cena que começa com o Pai Ubu a declarar altíssimo e muito bom som: TRAAAAMPAAA! (e não "merdra"... que raio de merda é merdra?)

    Depois havemos de beber umas garrafas de tinto e, talvez, uma garrafita de branco. Ah, como é refrescante a liberdade de expressão. 

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