Eu quero ser bom, praticar o bem, ser agradável. Mas faço-o por quem? Faço-o por mim, por ti, por qualquer outro? Os que têm a Deus por vigia não hesitam mas os que, como eu, são órfãos de céus e de infernos não sabem a que altar oferecer tanta bondade. Por pequenininha que seja.
Se houvesse um Deus a importar-se decerto não seria Deus mas outra coisa. Assim, com bondade ou sem bondade, a morte ronda aquilo que se chama humanidade. O mundo prevalecerá, pois é claro. Para ele enquanto houver Sol há esperança.
Sem comentários:
Enviar um comentário