Encosto as pernas no Sol que a janela da cozinha deixa entrar sem grande cerimónia. O frio do Inverno chegou faz apenas dois dias (ou três). Veio atrasado mas é como se nunca tivesse ido embora.
O Frio, quando chega, é sempre o mesmo. É um viajante. Quando regressa poderá vir mais ou menos cansado mas o seu toque permanece vigoroso, inconfundível. Daí que eu, que nunca me detenho em grandes contactos com o Sol de Verão, me deixe estar assim, encostado a este Sol, sentado no mocho da cozinha, depois de um largo café, queijo fresco, doce alentejano de tomate e framboesa, tostas quase sem sal e umas quantas páginas de O Delfim.
Grande Cardoso Pires, grande Cardoso Pires...
O Frio, quando chega, é sempre o mesmo. É um viajante. Quando regressa poderá vir mais ou menos cansado mas o seu toque permanece vigoroso, inconfundível. Daí que eu, que nunca me detenho em grandes contactos com o Sol de Verão, me deixe estar assim, encostado a este Sol, sentado no mocho da cozinha, depois de um largo café, queijo fresco, doce alentejano de tomate e framboesa, tostas quase sem sal e umas quantas páginas de O Delfim.
Grande Cardoso Pires, grande Cardoso Pires...
4 comentários:
Preciso conhecer.
Um autor extraordinário que, por qualquer razão que me escapa, tem pouco reconhecimento fora de Portugal.
Um clássico.
Jorge, se pudesse punha um "like" no teu comentário.
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