Não, eu também estou de acordo.
Sim, já não existe uma luta de classes. O que é isso!?
Quando se fala em "luta de classes" há sempre algum doutor pronto a explicar que isso é uma coisa do passado, que nas actuais democracias ocidentais essa designação não faz sentido.
Pois, não poderia estar mais de acordo, a luta é coisa do passado; actualmente vivemos é uma guerra! Uma guerra de classes.
É uma guerra fria, uma guerra não declarada entre inimigos impossíveis de conciliar. De um lado o exército do Capital. Do outro lado o exército dos Contestatários. O Capital tem armamento muito superior ao dos Contestatários que, no entanto, são um exército muitíssimo mais numeroso. É a guerra da força contra o número.
Não se vislumbra a mínima possibilidade de alguém ou alguma coisa conseguir debelar a intensidade deste confronto, embora muitos estejam convencidos de que um entendimento proveitoso para ambas as partes pudesse ser alcançado. O que falta em bom senso sobra em ambição.
Há quem afirme que esta guerra vai durar enquanto houver um mínimo de organização social. Os mais extremistas destas teorias pensam que, mesmo que a nossa espécie regresse a um estado civilizacional vegetativo, a um sistema de organização de nível pré-histórico, existirá um fosso a separar uma minoria que explora a maioria e que tende a acumular os bens produzidos ou recolectados.
Mesmo que voltemos a subir às árvores para dormir uma noite mais ou menos descansada a guerra de classes não deixará de minar as nossas relações sociais, não deixará de corroer o futuro. Assim, o futuro nunca se distinguirá significativamente do passado até que ambos colidam num estrondoso novo Big Bang, um fabuloso Big Bang filosófico e conceptual que irá atirar a memória do nosso tempo para um limbo que nenhuma outra espécie jamais será capaz de aperceber.
Será o esquecimento absoluto.
Sim, já não existe uma luta de classes. O que é isso!?
Quando se fala em "luta de classes" há sempre algum doutor pronto a explicar que isso é uma coisa do passado, que nas actuais democracias ocidentais essa designação não faz sentido.
Pois, não poderia estar mais de acordo, a luta é coisa do passado; actualmente vivemos é uma guerra! Uma guerra de classes.
É uma guerra fria, uma guerra não declarada entre inimigos impossíveis de conciliar. De um lado o exército do Capital. Do outro lado o exército dos Contestatários. O Capital tem armamento muito superior ao dos Contestatários que, no entanto, são um exército muitíssimo mais numeroso. É a guerra da força contra o número.
Não se vislumbra a mínima possibilidade de alguém ou alguma coisa conseguir debelar a intensidade deste confronto, embora muitos estejam convencidos de que um entendimento proveitoso para ambas as partes pudesse ser alcançado. O que falta em bom senso sobra em ambição.
Há quem afirme que esta guerra vai durar enquanto houver um mínimo de organização social. Os mais extremistas destas teorias pensam que, mesmo que a nossa espécie regresse a um estado civilizacional vegetativo, a um sistema de organização de nível pré-histórico, existirá um fosso a separar uma minoria que explora a maioria e que tende a acumular os bens produzidos ou recolectados.
Mesmo que voltemos a subir às árvores para dormir uma noite mais ou menos descansada a guerra de classes não deixará de minar as nossas relações sociais, não deixará de corroer o futuro. Assim, o futuro nunca se distinguirá significativamente do passado até que ambos colidam num estrondoso novo Big Bang, um fabuloso Big Bang filosófico e conceptual que irá atirar a memória do nosso tempo para um limbo que nenhuma outra espécie jamais será capaz de aperceber.
Será o esquecimento absoluto.
1 comentário:
Inquietante.
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