O vazio é um espaço cheio de nada... mas que raio de coisa é essa: o nada!?
Se tem nome é porque é alguma coisa embora pareça querer esconder-se ou passar despercebido.
O nada tenta fazer-se transparentemente camaleónico, confunde-se na paisagem, enrola-se na ausência de outras coisas, quer-nos fazer acreditar que não é o que, na realidade, é. O nada é um espião.
Tenta ser zero, ser vazio, tenta não ser nada, suprema artimanha, algo que tenta não ser aquilo que é.
Por vezes suspeito que o nada seja uma divindade maligna que se vai encostando nas dobras do nosso pensamento como quem não quer a coisa, à espera... eternamente à espera.
1 comentário:
Em como não acredito no nada, tenho agarofobia (ou será ao contrário)
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