Cristo à conversa com Nessie durante um passeio sobre as águas, lá para o fim da tarde
O fanatismo é uma doença. Manifesta-se das mais variadas formas e não é fácil encontrar processos de cura para tão arrasadora maleita.
Um fanático é como um vírus instalado no tecido social. Muitos fanáticos podem provocar convulsões sociais que detrioram o aspecto das comunidades que parasitam.
Atente-se nesta notícia sobre a forma como os alunos que frequentam as escolas cristãs do ensino privado no sul do estado da Louisiana estão a aprender a história do mundo em que vivemos.
À falta de dados históricos que corroborem os textos bíblicos, a solução encontrada para encaixar os mitos cristãos naquilo que chamamos de realidade, é retorcer os factos até tudo ficar de acordo com a crença e a fé dos professores.
Ok, eu sei que há quem conteste a Teoria da Evolução e olhe para Darwin com o nariz torcido. Tudo bem, o universo científico é feito de discussão e comparação de dados numa eterna tentativa de escrever uma história que faça sentido e seja sustentada por dados o mais objectivos possível. A comunidade científica não envia ninguém para o inferno só por discordar ou pôr em causa este ou aquele postulado.
Os fundamentalistas cristãos, aqueles que seguem a Bíblia como os seus émulos islâmicos seguem o Corão, não admitem outra perspectiva do universo que não seja a deles que, por ser tão hermética e autoritária, resulta frágil como uma erva daninha.
Esta história dos dinossauros e do monstro do Lago Ness tem o seu quê de anedótico, é quase infantil. Ou melhor, seria anedótica e infantil se não tivesse aquele ferrete fanático a incomodar o pessoal.
Atenção aos monstros, sejam reais ou imaginários.
3 comentários:
O homem adora monstros! Quando não os tem, criam, imaginariamente!
Os monstros são o símbolo do poder. A mensagem da fragilidade humana!
Bem observado. Estou a ver que adoptou a imagem do lobão...
:-)
Já estava usando-a no meu perfil, vc é que não havia reparado! Gosto muito do desenho do Milo Manara!
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