domingo, março 11, 2007

Falar por nojo


O país tem donos. São uma espécie de casta superior e têm o direito de fazer todo o tipo de merdas e tropelias sem que lhes seja aplicado qualquer tipo de correctivo. É como se fossem inimputáveis e, olhando bem para as atitudes que tomam, na verdade custa a crer que se saíssem bem no mais simples dos exames psiquiátricos.
Quando já cometeram um número razoável de malfeitorias acabam numa reforma dourada por maus serviços prestados à causa pública. Celeste Cardona é um exemplo despudorado da forma como se premeia a mediocridade. A historieta da Cidade Judiciária mostra bem o que é esta pandilha que se governa à conta do trabalho dos outros. Não há regra nem justiça que atinja estes gestores da pacotilha. Esta senhora não deve ser mais que figura decorativa de mau gosto na hierarquia responsável pela Caixa Geral de Depóstos, porque se tomasse decisões com um mínimo de impacto na gestão dessa instituição bancária decerto que os lucros não seriam aqueles que se conhecem.
Fica a pergunta que todos fazemos: que qualidades terá Celeste para ocupar os cargos que ocupa? Terá algo mais que o cartão de militante do CDS? Se tem será coisa que não se nota e mal se sente.
Não falo por inveja (nunca aspirei a ser medíocre embora nem sempre tenha escapado a tal classificação), falo por nojo. Um gajo não quer acreditar mas há mesmo quem não preste para nada e acabe a fazer de tudo.

Sem comentários: