A questão não é "se", a questão é "quando"? Quando acabará o "mundo" tal como o conhecemos. A nossa civilização é insustentável, o colapso acontecerá. Inevitavelmente. Posto isto, Deus não me parece assim tão grande.
Todos os grunhos, todos os vilões, os ditadores, os exploradores, os maiores cabrões, todos perecerão lado a lado com os tótós, os bonzinhos, os torturados e os explorados. É tudo farinha do mesmo saco!
Por vezes ponho-me a pensar no que fariam os habitantes de Pompeia no minuto anterior ao início da fatal erupção vulcânica. Grandiosidade, banalidade, alegria, tristeza, honestidade e roubalheira, tudo levado, tudo queimado, ultrajado e soterrado por toneladas de calhaus e lava ardente. Ainda hoje andamos a desenterrar memórias então perdidas.
A questão não é "se", a questão é "como". Como irá acontecer?
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