Ontem concluí a releitura de Cem Anos de Solidão.
Quando fechei o livro tive a estranha sensação de que aquele livro nunca acaba. Podemos fechá-lo mas ele está sempre aberto dentro da nossa cabeça. A narrativa é um imenso e magnífico círculo, um estanho círculo limitado por uma circunferência repleta de centros.
Seja qual for o ponto onde colocamos o bico do compasso, quando o rodamos, o desenho da circunferência coincide uma e outra vez com o traçado anterior, contrariando todas as leis da geometria que tanto nos custaram a aprender e tão pouco nos custaram a aceitar, uma vez compreendidas.
Essa magnífica sensação encorajou-me a deixar de ser leitor, por uns tempos, para me transformar em releitor.
Fui à estante namorar as lombadas dos livros. Ali estavam, alinhadas, inúmeras paixões mais ou menos antigas. Tirei um livro de Roberto Bolaño: Estrela Distante. Estou a relê-lo. E estou a gostar de o fazer.
Quando fechei o livro tive a estranha sensação de que aquele livro nunca acaba. Podemos fechá-lo mas ele está sempre aberto dentro da nossa cabeça. A narrativa é um imenso e magnífico círculo, um estanho círculo limitado por uma circunferência repleta de centros.
Seja qual for o ponto onde colocamos o bico do compasso, quando o rodamos, o desenho da circunferência coincide uma e outra vez com o traçado anterior, contrariando todas as leis da geometria que tanto nos custaram a aprender e tão pouco nos custaram a aceitar, uma vez compreendidas.
Essa magnífica sensação encorajou-me a deixar de ser leitor, por uns tempos, para me transformar em releitor.
Fui à estante namorar as lombadas dos livros. Ali estavam, alinhadas, inúmeras paixões mais ou menos antigas. Tirei um livro de Roberto Bolaño: Estrela Distante. Estou a relê-lo. E estou a gostar de o fazer.
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