Li uma pequena entrevista com Don Letts onde ele afirma uma coisa muito interessante que, apesar de óbvia, precisa de ser dita.
Diz ele: "Tens a cultura que mereces. Possivelmente as aspirações dos jovens de hoje são muito diferentes das dos jovens quando eu estava a crescer. Entrámos na música para ser contra o estabelecido. Agora, muita gente entra na música para ser parte do establishment. No século XXI, a cultura ocidental tornou-se muito conservadora. Parece que o punk nunca aconteceu. (...)" (ler aqui toda a entrevista)
Isto dá que pensar. Vivemos num mundo de artistas amestrados? Haverá ainda espaço para a revolta cultural, para o manifesto, para a afirmação de visões colectivas através da criação artística? Deixámos que a cultura se transformasse numa coisa anódina, lisinha e liofilizada?
Diz ele: "Tens a cultura que mereces. Possivelmente as aspirações dos jovens de hoje são muito diferentes das dos jovens quando eu estava a crescer. Entrámos na música para ser contra o estabelecido. Agora, muita gente entra na música para ser parte do establishment. No século XXI, a cultura ocidental tornou-se muito conservadora. Parece que o punk nunca aconteceu. (...)" (ler aqui toda a entrevista)
Isto dá que pensar. Vivemos num mundo de artistas amestrados? Haverá ainda espaço para a revolta cultural, para o manifesto, para a afirmação de visões colectivas através da criação artística? Deixámos que a cultura se transformasse numa coisa anódina, lisinha e liofilizada?
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