Há uma paz podre que alimenta larvas e insectos rastejantes. Esta bicharada, acostumada a encher a boca com os detritos do costume, agita-se, patinhas nervosas, antenas a espadanar, barrigas a raspar o soalho em rápidos movimentos curvilíneos, sempre que tem a sensação de que virá alguém limpar a porcaria de que se alimentam.
O problema, argumentam estes seres rastejantes, é que ninguém poderá garantir que o corpo decrépito e apodrecido que lhes garante sustento, venha a ser substituído por outra coisa que os mantenha vivos e em ascenção permanente. O mundo húmido e penumbroso no qual progridem está posto em causa. Não admitem luz que os venha a repelir.
Assim se passam os dias.
O problema, argumentam estes seres rastejantes, é que ninguém poderá garantir que o corpo decrépito e apodrecido que lhes garante sustento, venha a ser substituído por outra coisa que os mantenha vivos e em ascenção permanente. O mundo húmido e penumbroso no qual progridem está posto em causa. Não admitem luz que os venha a repelir.
Assim se passam os dias.
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