Por vezes penso como terão sido os últimos anos do Império Romano. Qual terá sido a percepção dos seus habitantes relativamente ao desmoronar do mundo em que viviam? Quando se terá instalado a angústia do fim do seu tempo?
A União Europeia, herdeira directa do sonho de uma Europa magnífica sonhada por uns quantos idealistas em meados do século passado, está a transformar-se em merda perante os nossos olhos e, no entanto, a vida decorre pacífica como até aqui. Enquanto a coisa não se desfizer completamente, enquanto o edifício não ruir com estrondo, iremos viver a nossa vida quotidiana como se nada se passasse.
Amanhã comprarei o jornal, o pão, farei o café, viverei o novo dia como se fosse ontem, imaginando que a coisa se manterá, mais ou menos semelhante, ao longo da próxima semana. E depois? Depois... logo se verá. Nada é eterno.
A União Europeia, herdeira directa do sonho de uma Europa magnífica sonhada por uns quantos idealistas em meados do século passado, está a transformar-se em merda perante os nossos olhos e, no entanto, a vida decorre pacífica como até aqui. Enquanto a coisa não se desfizer completamente, enquanto o edifício não ruir com estrondo, iremos viver a nossa vida quotidiana como se nada se passasse.
Amanhã comprarei o jornal, o pão, farei o café, viverei o novo dia como se fosse ontem, imaginando que a coisa se manterá, mais ou menos semelhante, ao longo da próxima semana. E depois? Depois... logo se verá. Nada é eterno.
2 comentários:
Essa da Europa sem fronteiras só podia dar asneira e da grossa !
Sonhos utópicos, enfim...
A ausência de fronteiras até que me tem proporcionado momentos de grande alegria. O problema está noutro género de fronteiras que não conseguimos abrir ou ignorar.
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