Foto de João Menéres retirada daqui
Disse o Jorge Pinheiro que "Cidade Transparente", o mais recente livro de Eduardo Lunardelli, se lê de um fôlego. Eu li em dois.
De início pensei estar a mergulhar nas memórias de Eduardo. Depois percebi que não era bem assim, que os diferentes textos/capítulos do livro me levavam numa espécie de comboio a viajar numa montanha russa. Tão depressa estava lá em cima como a seguir era levado encosta abaixo em grande velocidade. De repente parava. Logo a seguir recomeçava a viagem.
Há histórias sem Eduardo, outras com ele mesmo e outras ainda talvez o tenham por lá, mais ou menos escondido, mais ou menos revelado.
Em Paraty encontrei-me a mim próprio, quase quase personagem ficcionada, a olhar em frente ao lado de Picasso com quem Eduardo conversara. No final visitei a Cidade Transparente, esse lugar extrordinário que haverá de acabar por ser de insuportável transparência.
Para terminar este post quero agradecer a Eduardo ter-me oferecido esta viagem, coisa que apenas um amigo poderia oferecer.
Obrigado Eduardo.
5 comentários:
Falou e disse Rui!
:)
Cada vez se torna mais difícil a minha tarefa de dizer alguma coisa sobre esta CIDADE TRANSPARENTE !
É que não sou crítico, menos ainda escritor...
Meu caro Rui,
se de nada valesse publicar um livro. Se não tivesse um só leitor que o comprasse. Uma crítica como a sua já vale muito a pena. Escritores ( que ainda não sou) escrevem para si próprios. Eu escrevo para três amigos e fico esperando os comentários. Você é um deles. Nunca falta, e quando comenta gera muita energia para que eu continue escrevendo. Muito obrigado pelo post e forte abraço.
Li, antes de falar e dizer tive que ler.
:-)
João, diz, diz, diz...
Eduardo, fico feliz por perceber que as minhas palavras funcionam como um incentivo para si.
Li, antes de falar e dizer tive que ler.
:-)
João, diz, diz, diz...
Eduardo, fico feliz por perceber que as minhas palavras funcionam como um incentivo para si.
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