A meu ver, o curso instantâneo do ministro Relvas em Ciência
Política até se justifica (ver aqui) e não percebo o espanto nem a indignação que está a
provocar. Basta olhar o seu percurso na vida partidária: dirigente da Jota,
jovem deputado, elemento influente na máquina do partido, que mais se pode
exigir a alguém que pretende ser cientista político?
Já a mediocridade constante de Relvas enquanto estudante,
incapaz de conseguir classificações acima do 11 ou do 12, fosse no secundário
ou no ensino superior, a justificação é evidente e só um cego não consegue ver.
Como pode um cidadão ser cientista político num partido tão complicado como o
PSD e, em simultâneo, conseguir resultados académicos a um nível suficiente?
Mesmo o Super-Homem iria ter dificuldades, quanto mais Miguel Relvas,
reconhecidamente um cidadão do mais comum que podemos encontrar.
Acho bem que o governo acabe com a mama dos oportunistas que
pretendem fazer o ensino básico em apenas um ano à sombra do programa das Novas
Oportunidades. Era o que mais faltava! Querem um diploma do 9º ano? Suem,
estudem e trabalhem para isso que a coisa não se consegue num ano apenas!
Miguel Relvas tem demonstrado, na prática, que o seu grau
académico é mais do que merecido, independentemente da forma como foi obtido. O
homem é um portento na manipulação de informação e um governante assustador,
qualidades que mais do que justificam o grau de licenciado em ciência política (ver exemplo das suas habilidades aqui).
Na minha humilde opinião, observando a forma como Relvas tem arrumado com toda
a limpeza as situações problemáticas em que se tem visto envolvido (ver aqui e aqui), deveria
ser-lhe atribuído um doutoramento, quanto mais não fosse, Honoris Causa. Só assim poderia fazer-se justiça a sua excelência e
à sua honra.
4 comentários:
um génio incompreendido que se esforça, à força, por se fazer entender.
o resto são invejas...
O segredo parece estar nas secretas. Coisas a fazer hoje em dia para alguém que se quer afirmar no poder político são:
a - ter dados e informações confidenciais sobre pessoas com destaque em cargos importantes da sociedade.
b - saber usá-los a seu tempo, cirurgicamente, para exercer pressão/ chantagem, com o objectivo de tirar dividendos políticos/ económicos em proveito próprio.
c - como é óbvio isto não é suposto aprender-se em cinco anos de ensino universitário.
Zé, eu sei que sou um invejoso.
Rui, não serás, também tu, um invejoso?
:-)
O Ervas é o maior. Mas não deixemos distrair do defice. Isso é o que ele quer.
Enviar um comentário