Pronto, "o satélite não comandado UARS da Agência Espacial Norte Americana afundou-se neste sábado algures no oceano Pacífico, entre as 4h23 e as 6h09 (hora de Lisboa), disse a NASA." (ver informação interessante aqui) Podemos arrumar os capacetes e voltar a sair à rua sem andarmos com o nariz apontado às nuvens, tentando descortinar algum parafuso que venha do espaço exterior em direcção às nossas cabeças.
A questão do lixo espacial deveria preocupar-nos um pouco mais mas a verdade é que também cá por baixo a lixaria não nos deixa sossegados. Uma economia global pujante e capaz de crescer todos os anos tem os seus custos. O crescimeto dos detritos que vão forrando o nosso planeta é directamente proporcional aos lucros económicos com que gostamos de enfeitar os discursos sobre o bem-estar das populações.
Resumindo e concluindo, o nosso bem-estar (leia-se: os nossos níveis de consumo) exige a produção de tanto lixo que, em breve, será impossível disfarçar a porcaria continuando a varrê-la para debaixo do tapete. Ou seja, o nosso bem-estar actual será a causa principal do nosso mal-estar futuro. Paradoxal, não?
4 comentários:
Não se faz omelete, sem quebrar os ovos! No futuro, a indústria da reciclagem de lixo, vai ser um negócio próspero!
toma, hoje dou-te eu um clik:
http://www.youtube.com/watch?v=BlK62rjQWLk
Eduardo, vendo a questão sob esse ponto de vista devemos ficar optimistas, não é mesmo?
Dear Zé, qual será a nossa pastilhinha de menta?
Eduardo, e já não é?
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