Após uns dias de férias na cidade de Paris, França, estou de regresso a casa e ao 100 Cabeças.
Paris, a Grande, a Enorme, a desmesurada cidade imperial das avenidas infinitas e dos milhentos palácios. Paris, a cidade do Louvre e de centenas de museus e catedrais e dos comedores de baguettes, Paris, capital, apenas, de França e não do mundo inteiro como por vezes os parisienses parecem imaginá-la.
Este regresso à Cidade Luz permitiu-me revisitar locais e rever objectos dos quais já só guardava memórias. Memórias agora reavivadas, memórias revigoradas que irão, com o passar do tempo, perder outra vez o seu brilho e voltar ao estado de vagas recordações que é a forma como conseguimos recuperar à distância o que guardamos nas prateleirazinhas do nosso cérebro.
Uma das coisas que trouxe de volta no avião foi a constatação de que prefiro a arte que é janela à arte que é espelho. Prefiro portas que se abrem no espaço e no tempo a objectos que me devolvem o olhar e me fazem reflectir sobre o que vejo sem me oferecer a contemplação de algo mais, algo mágico para lá do objecto.
Este é um tema que pede mais conversa e exige novos posts sobre ele. Por agora fico-me assim mesmo, a curtir apenas o regresso que é uma das grandes conquistas que se fazem quando viajamos.
1 comentário:
O melhor da viagem é a volta!
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