Suportar o tédio é um exercício complexo. No início podes até sorrir, menear a cabeça com leveza, tamborilar os dedos no tampo da mesinha mas, à medida que o tempo vai passando, a bonomia transforma-se em aborrecimento doloroso e depois em agressividade eléctrica. E assomam aos teus lábios palavras proibidas.
Mas que porra!? Esta gente não se enxerga? Terão consciência das enormidades que arrastam atrás das ideias que tentam expor? Procuram manter os pezinhos bem assentes no vazio que os sustenta mas sente-se-lhes a insegurança como se fosse pão-de-ló. Na dúvida resolvem preencher o tempo com palavreado sem sentido. Que chatice!
Estou farto disto.
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