A Arte com "A" maiúsculo é coisa de gente especial. Vejo tanto pedantismo intelectual, tanta gente armada em fina, de olhar carregado, rugazinha inteligente a enfeitar-lhe a testa, gente que parece que está a cagar pedra-mármore, como diz uma fala da personagem Mozart na peça de Peter Shaffer. São os donos da coisa bela.
Não nego o direito à arte erudita (seja lá isso o que for), rejeito a menorização de certas formas de expressão artística desconsideradas porque se dirigem a públicos com pêlos no cu, que arrotam e batem palmas de forma entusiástica.
A arte é muito maior que o "A" com que alguns pretendem isolá-la do povão. A chamada arte popular não deve nada aos senhores de falas mansas com óculos de massa e corte de cabelo à escovinha.
Não nego o direito à arte erudita (seja lá isso o que for), rejeito a menorização de certas formas de expressão artística desconsideradas porque se dirigem a públicos com pêlos no cu, que arrotam e batem palmas de forma entusiástica.
A arte é muito maior que o "A" com que alguns pretendem isolá-la do povão. A chamada arte popular não deve nada aos senhores de falas mansas com óculos de massa e corte de cabelo à escovinha.
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