A arte contemporânea não se cansa de tentar morder a própria cauda, reflectindo sobre si própria num jogo de espelhos infinito e tantas vezes monótono. Deslumbram-se alguns com a sua capacidade de síntese, outros com a complexidade intelectual do artista.
Com frequência somos conduzidos para espaços imensos, sem referência espacial perceptível nem narrativa que nos permita fingir que olhar para aquilo faz algum sentido. É a velha (e estafada) história do boi e do palácio tantas vezes já contada e utilizada neste blogue.
Vem esta revisitação a propósito da genialidade revelada pela criação de algumas obras de arte de rua, . A síntese sugestiva de muitas delas é absolutamente extraordinária. A forma directa e eloquente como atingem os seus propósitos comunicacionais colocam estes objectos ao nível das maiores criações do génio humano.
Muitas considerações poderia aqui explanar (talvez em próximos posts) mas não pretendo alongar-me. Quero apenas prestar homenagem a tantos artistas geniais, muitos dos quais nem o nome conheço, que muito admiro e muito me fazem pensar.
2 comentários:
Concordo. Há coisas muito boas espalhadas por aí. Uma coisa que me confunde é onde vão eles arranjar dinheiro para tanto material (os sprays são caríssimos).
Boa pergunta...
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