Picasso, Monet, Freud, Gauguin, Meyer de Haan (?), Monet e Matisse
Quem serão os ladrões que surrupiam tão naturalmente obras de arte, como se roubassem pacotes de bolacha Maria nas prateleiras do supermercado? Serão empresários empreendedores que fazem o seu assalto e depois colocam o produto do roubo no mercado? Serão empregados de algum megamilionário apaixonado pelas belas-artes que lhes indica os objectos a colectar e lhes financia a acção? Serão apenas uns malucos quaisquer a quem a coisa até correu bem mas que podiam ter sido apanhados com a boca na botija?
Desta vez foi no Kunsthal Museum de Roterdão que estes anónimos artistas do gamanso fizeram a sua mais recente performance. Quando os alarmes soaram e os atarantados agentes da ordem chegaram ao local, (apenas 5 minutos depois, segundo rezam as crónicas) já os larápios haviam entrado e saído sem que ninguém desse por eles, deixando sete espaços em branco nas respeitáveis paredes do museu. Uma limpeza digna das obras levadas!
A lista de obras desaparecidas tem assinaturas de Picasso, Monet, Freud, Gauguin, Matisse e Meyer de Haan (quem é Meyer de Haan?), um conjunto de nomes capaz de fazer sonhar o mais pintado dos coleccionadores de arte.
Ao que parece o roubo de obras de arte é uma actividade extraordinariamente lucrativa, apenas batida no ranking da vigarice pelo tráfico de armas e de droga. Pode parecer estranho (ou talvez não) mas apenas 15% das obras roubadas são recuperadas e, em alguns casos, só reaparecem à luz do dia décadas depois de terem desaparecido.
Clicando aqui temos acesso a uma interessante lista de grandes roubos de obras de arte com informações sumárias sobre o que lhes aconteceu. Pessoalmente, estava convencido que a coisa não seria grande negócio. Percebo agora que estava muito bem enganado!
2 comentários:
Dentre as muitas hipóteses, sempre há as inusitadas, portanto, fazer um prognóstico, é muito arriscado.
Existem loucos e milionários que se contentam em ter, uma obra dessas, trancada a sete chaves. Não estão se importando com a total falta de liquidez no mercado de arte. Por essa razão somem para sempre, ou reaparecem escondidas sob os colchões de um casebre abandonado, tornando-se os famosos "casos não resolvidos".
Há louco para tudo.
Eduardo, dizes bem, há loucos para tudo, mesmo para aquilo que não fomos capazes de imaginar.
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