OK, isto anda parecido com merda a boiar num penico. Portugal, a União Europeia, o horizonte, nada parece ajustar-se, tudo surge apocalíptico e desanimador. O desânimo ganha lugar na sala e senta-se sem que ninguém o convide. Puta que o pariu, puta que pariu o desânimo!
O mundo parece desfazer-se numa espécie de merda que não é bem merda mas uma coisa parecida. Uma coisa parecida com merda, está bom de ver. Entretanto fui ver o mais recente filme de João Canijo, Sangue do meu sangue e, caramba! Que grande filme.
Se há um cinema português este filme é o melhor exemplo que poderia encontrar para o caracterizar. Não explico porquê, afirmo-o apenas e simplesmente. As conclusões ficarão para quem tiver oportunidade de o ver. Direi apenas que sangrar não basta; temos ainda de viver o que resta das nossas existências. Com o orgulho do costume e a Fé que nunca somos capazes de ter mas, ainda assim, nos anima na dose certa para continuarmos a olhar o céu como se ele não fosse mais que aquela coisa azul que costumamos imaginar estar lá em cima, o lugar que Deus habita.
Haja lugar para sermos humanos.
3 comentários:
Bonitas as gajas atrizes portuguesas!!!! srsrs Serve de consolo este comentário ???? srsrs
Tenho de perder o preconceito. Sempre que tento, saio a meio. Nunca entendi porque os filmes portugueses têm sempre de ter muitos homosexuais, agarrados ao pó, lésbicas e desgraçados em geral...
Eduardo, ficaram bem na fotografia (e devem tê-la trabalhado em Photoshop). Eheheheh
Jorge, de todo o arsenal de personagens que expões podes contar apenas com um agarrado (ao pó e não só) que a coisa passa-se no lindíssimo Bairro Padre Cruz. Desgraçados em geral... não me parece que seja essa a imagem que nos fica. O filme é duro como o aço. E pode cortar...
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