quarta-feira, fevereiro 12, 2025

Eis São Cagão

A forma alucinada como Trump se vê a si próprio e é nisso secundado pela sua corte de pategos é, simplesmente, assustadora. Trump imagina-se um enviado de Deus mas qual é o seu desígnio? Fazer a América grande outra vez? Isso não cheira demasiado à merduncha do tenebroso Deus israelita e à patacoada do Povo Escolhido? 

Quando alguém fala com Deus e conhece o Seu plano está o caldo entornado. Entorna-se o caldo para os que não acreditam nessa treta tanto quanto se entorna para os que nela embarcam. Entra-se numa dimensão paralela, tipo Stranger Things, onde as regras Humanistas se distorcem até serem o seu oposto absoluto. Deus devora tudo, inimigos e devotos, porque ser Deus é ser um monstro.

O Deus destes gajos só ama aqueles que o amam, da mesma forma que um criador de gado ama as suas vacas. É uma personagem perversa, prepotente e vingativa, daí Trump imaginar haver uma ligação especial entre ambos; figuras de opereta.

Vaidoso e estúpido, o presidente norte americano ostenta óbvios sinais de demência. O olhar dele está cada vez mais alucinado, a expressão facial é dura, talhada à machadada até se transformar num focinho. As mãozinhas, a boquinha, o discurso melífluo carregado de veneno, o ódio que lhe escorre das beiças, Trump imagina-se santo.

É o São Cagão.

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