A vida está cheia de coincidências que, por serem coincidências, nos parecem estranhas quando delas nos apercebemos. Na segunda-feira passada escrevi o post anterior a este e referi certos contos populares portugueses que encontrara algures nos recantos da net (deixei o link). Na parte da tarde deparei-me, por mero acaso e em circunstâncias nada ordinárias, com um livrinho intitulado Contos Populares que contém vários dos contos que havia encontrado no tal site.
(Noto que, no parágrafo anterior, escrevi em itálico a seguinte sequência: post-net-link-site... chiça!)
Como sou pessoa de hábitos, li com maior atenção o objecto de papel. Fiquei arrepiado com alguns dos contos, não porque fossem assustadores na forma mas sim no conteúdo. Historinhas contadas com candura e simplicidade porventura exageradas, continham (contêm) passagens de uma crueza capaz de revolver as tripas a um cidadão contemporâneo tal o grau de misoginia e/ou racismo ali atingido.
A questão que coloquei no final do post anterior mantém-se.
Qual é a questão? É ir lá ver, está já, já aqui mais em baixo.