Porque sim, porque não, ora porra, porque não talvez!? Procurar a razão, encontrar a mentira, acreditar na verdade improvável, um gajo vai por aí fora, aos tropeções, a marrar nos muros, a encostar cotovelos às paredes, perdidinho que nem sabe. Mas vai; prá frente é que é o caminho!
Será assim tão importante um gajo ter razão? Quero dizer, ter sempre razão!? Por vezes, isso sei eu bem, é preferível viver uma mentira. Uma certa pobreza de espírito protege-nos do mal... ou faz de nós presas mais fáceis... sei lá, isso que importa? Também não me parece saudável não ter nunca razão. Há quem diga que no meio está a virtude.
Esta reflexão ociosa é própria de um dia em confinamento, sai-me da cabeça por ter pouco mais que fazer que não seja coisa nenhuma.