Um gajo abre o Facebook e encontra esta conversa com alguma frequência:
"As tuas memórias no Facebook
Rui, as memórias que partilhas são importantes para nós. Pensámos que gostarias de recordar esta publicação de há 7 anos."
As minhas memórias são importantes para "eles"? Por que raio de carga de água haveriam as minhas memórias de ser importantes para "eles"?
É por estas e por outras que me vou refugiando por aqui, por estas bandas.
"As tuas memórias no Facebook
Rui, as memórias que partilhas são importantes para nós. Pensámos que gostarias de recordar esta publicação de há 7 anos."
As minhas memórias são importantes para "eles"? Por que raio de carga de água haveriam as minhas memórias de ser importantes para "eles"?
É por estas e por outras que me vou refugiando por aqui, por estas bandas.
3 comentários:
Comentei este texto no FB. E ressaltei o divertido diálogo que costuma travar nos comentários com o Cidadão José, seu amigo e parceiro de longa data. Sobre o comentário que ele fez, escrevi uma crônica onde ressalto exatamente esse fenômeno que a internet criou. Todos viram filósofos e sábios, quando num passado não muito distante, não passavam de reles frequentadores de bares de esquina. Lá suas opiniões, conversas e observações valiam tanto quanto um litro de ar. Ou nada.
É, filósofo na Internet é bicho que se reproduz como se fosse coelho. Tenho uma etiqueta aqui no 100 Cabeças que é, precisamente, "filosofia de tasca" (que é uma expressão lusa para "bar de esquina") em homenagem a toda a filosofia extraordinária que aprendi e produzi encostado ao balcão com um copo na mão. Antes da Internet era na tasca que a melhor filosofia era produzida.
:)
Vou passar a usar (dando sempre o crédito devido) "filosofia de tasca". Foi o berço dos filósofos e sábios da internet.
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