sábado, maio 13, 2017

Momento (pouco) zen

Cada um de nós é fruto de uma determinada árvore genealógica. Pendemos dos ramos da nossa árvore com aspecto mais ou menos apetecível, dependendo da fome de quem nos olha. Estamos neste mundo para comermos e sermos comidos. Sim, somos frutos carnívoros.

A complexidade patética do ser-se humano é tão grande que não percebemos nada. Não sabemos de onde vimos, não sabemos onde estamos... como poderemos, sequer, imaginar para onde vamos?

Esta cena deixa-nos assim, como somos: desprotegidos, vulneráveis; desorientados. Olhamos em redor procurando algo que nos ilumine, qualquer coisinha que alumie tenuemente as trevas que envolvem esta nossa condição.

A muitos de nós custa a crer que a vida seja isto. Que seja só isto. Temo bem que seja assim.

Sem comentários: