É na próxima 6ª feira, 11 de Setembro, data de má memória para este mundo que tento meter dentro das coisas que faço. É na próxima 6ª feira que tenho marcada a inauguração de uma exposição com trabalhos da minha autoria. Pinturas, fotomontagens em photoshop, desenhos, colagens, objectos que criei ao longo de anos. As datas não interessam para nada.
O local é o foyer do Teatro Estúdio António Assunção, em Almada. Não é um espaço particularmente nobre. Mas eu também não sou nenhum princípe das artes. Quero que se foda. Só quero apresentar algo que seja digno de ser apresentado, que me faça justiça, que mostre como sou um gajo empenhado nesta merda.
Mas porquê? Porque faço a exposição? Porque sou um gajo empenhado nesta merda? As perguntas são fáceis, as respostas nem por isso. Será tudo isto fruto de uma mera e intensa vaidade? Se me ponho a matutar demasiado nestas questões traiçoeiras acabo agarrado à cabeça, cotovelos apoiados na mesa e olhos fechados para não ver nada que esteja fora da minha mona. O equivalente ao mito da avestruz com a cabeça enterrada na areia.
Vou espalhando objectos pelo atelier. Ora sinto uma forte convicção, ora sou amolecido por uma sensação merdosa de que tudo isto não serve para nada. Mas as coisas são o que são e os compromissos, para mim, são tudo. Comprometi-me a montar esta exposição. Portanto está tudo dito.
Não há tempo para dúvidas nem para questões retóricas nem para filosofias covardes. Agora trata-se de seleccionar e montar os objectos. É isto que eu vou fazer. O resto... o resto logo se vê.
O local é o foyer do Teatro Estúdio António Assunção, em Almada. Não é um espaço particularmente nobre. Mas eu também não sou nenhum princípe das artes. Quero que se foda. Só quero apresentar algo que seja digno de ser apresentado, que me faça justiça, que mostre como sou um gajo empenhado nesta merda.
Mas porquê? Porque faço a exposição? Porque sou um gajo empenhado nesta merda? As perguntas são fáceis, as respostas nem por isso. Será tudo isto fruto de uma mera e intensa vaidade? Se me ponho a matutar demasiado nestas questões traiçoeiras acabo agarrado à cabeça, cotovelos apoiados na mesa e olhos fechados para não ver nada que esteja fora da minha mona. O equivalente ao mito da avestruz com a cabeça enterrada na areia.
Vou espalhando objectos pelo atelier. Ora sinto uma forte convicção, ora sou amolecido por uma sensação merdosa de que tudo isto não serve para nada. Mas as coisas são o que são e os compromissos, para mim, são tudo. Comprometi-me a montar esta exposição. Portanto está tudo dito.
Não há tempo para dúvidas nem para questões retóricas nem para filosofias covardes. Agora trata-se de seleccionar e montar os objectos. É isto que eu vou fazer. O resto... o resto logo se vê.