Há uma actividade para entreter criancinhas pequenas no bar da FNAC. Estou sentado, de costas para a sala, bebendo um café, lendo o jornal, tento abstrair-me um pouco, concentrar-me na leitura, mas...
Há qualquer coisa que incomoda, um ruído constante, é música! Música infantil a ser debitada incessantemente pelas (potentes) colunas de som suspensas do tecto. De vez em quando soa um alarme estridente que fica a ganir por um minuto ou dois. Depois cala-se. Mais adiante volta a gritar.
Olho por sobre o ombro. Os petizes lá estão, a pintar, a desenhar, concentrados nas suas actividades. Os pais vigiam. Alguns adultos conversam, outros, como eu, tentam abstrair-se mas, na verdade, o que esperamos nós de um lugar assim?
Levanto-me e abandono aquele infernozinho. Nos corredores do centro comercial há música ambiente misturada no burburinho provocado pelas centenas (serão milhares?) de pessoas que por ali andam. Vou ao WC e a música é outra e soa mais alto. Nas lojas há mais música, no parque de estacionamento subterrâneo: música. Música, música, música! Não sobra um momento que seja em que não haja som amplificado a perfurar os tímpanos dos que por ali se aventuram.
De que me queixo? Alguém me obrigou a ir ali? Claro que não. Fui porque quis ir. Mas que raio se passa para haver tanta música, tanto ruído ininterrupto? Fico com a sensação de que alguém pretende que me distraia de mim próprio. Talvez seja isso. Não sei.
Há qualquer coisa que incomoda, um ruído constante, é música! Música infantil a ser debitada incessantemente pelas (potentes) colunas de som suspensas do tecto. De vez em quando soa um alarme estridente que fica a ganir por um minuto ou dois. Depois cala-se. Mais adiante volta a gritar.
Olho por sobre o ombro. Os petizes lá estão, a pintar, a desenhar, concentrados nas suas actividades. Os pais vigiam. Alguns adultos conversam, outros, como eu, tentam abstrair-se mas, na verdade, o que esperamos nós de um lugar assim?
Levanto-me e abandono aquele infernozinho. Nos corredores do centro comercial há música ambiente misturada no burburinho provocado pelas centenas (serão milhares?) de pessoas que por ali andam. Vou ao WC e a música é outra e soa mais alto. Nas lojas há mais música, no parque de estacionamento subterrâneo: música. Música, música, música! Não sobra um momento que seja em que não haja som amplificado a perfurar os tímpanos dos que por ali se aventuram.
De que me queixo? Alguém me obrigou a ir ali? Claro que não. Fui porque quis ir. Mas que raio se passa para haver tanta música, tanto ruído ininterrupto? Fico com a sensação de que alguém pretende que me distraia de mim próprio. Talvez seja isso. Não sei.
2 comentários:
Então o Rui ainda não deu conta que isto é um país de m...súsicos ?
Um abraço.
Ainda não tinha reparado, caro João, ainda não tinha reparado.
:-)
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