Her (uma História de Amor, na versão portuguesa) é um filme que nos coloca perante uma estranha história de paixão assolapada.
A acção evolui num ambiente moderadamente futurista onde as calças dos homens são demasiado subidas na cintura e a maioria anda de mala a tiracolo pelas ruas da cidade. É um mundo tecnológico e os computadores rondam o interior das cabeças das personagens.
A narrativa desenrola-se num tom melancólico, oscilando entre momentos de comédia e momentos de alguma tensão dramática. Joaquin Phoenix tem um desempenho excelente, como é seu hábito, Amy Adams e a voz de Scarlett Johansson cumprem os respectivos papéis com brilhantismo. Banda sonora a preceito e realização impecável de Spike Jonzee. Deve dar para perceber que gostei bastante do filme.
A história é de amor, como o subtítulo em português sublinha a traço grosso, um amor improvável entre um ser humano e outro que não se percebe muito bem o que é. Parece-me uma alegoria, por vezes quase pueril, sobre o que somos e aquilo em que nos estamos a transformar.
Uma visão plausível do futuro (do presente?) das relações entre seres humanos e outros... objectos. Ou talvez vice-versa...
4 comentários:
Muito claro, Rui !
Um abraço.
Gostei do Wolf, embora um pouco longo. A Golpada é surreal, mas já não me recordo da história. Os 12 Anos Escravo é um Manoel de Oliveira americano, sem acção a não ser porrada (farto de histórias de escravos). Este ainda não fui ver.
Abraço, caro João.
Jorge, este ano não vi grande coisa. O Wolf não me pareceu um pouco longo, antes me pareceu insuportavelmente longo. A Golpada e o 12 Anos Escravo ainda não vi.
vi e gosti
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