Curvo a espinha
que a culpa é minha,
limpo do chão
a merda do cão.
Subo a avenida
no autocarro
e pago-te a conta
com um escarro.
Já não há um comunista
a zelar em cada esquina,
ele é mais muito turista
subindo a pé rua acima.
Oh, operário, foste esquecido,
ressoa a sirene no teu ouvido.
Oh, operário, foste esquecido,
ressoa a sirene no teu ouvido.
Oh, operário, foste esquecido,
ressoa a sirene no teu ouvido.
…
(decrescendo de volume até ao silêncio)