Ontem comemorou-se o 40º aniversário da revolução portuguesa de 25 de Abril.Como o número era redondo houve um pouco mais de agitação mediática em volta do muito nosso Dia da Liberdade. Nos últimos anos a coisa tinha vindo a esmorecer um bocadinho mas ontem a festa foi de arromba.
Bom, festa, festa... talvez seja um pouco forçado chamar festa ao que ontem por aí se viu. Manifestações, palavras de ordem, discursos chatos, empolgantes, curtos e compridos, de tudo o povo foi servido mas a impressão com que se fica é a de que anda o pessoalzinho todo lixado com a forma como o poder democrático está a ser exercido na lusa pátria.
Há mesmo quem se atreva a sugerir nova revolução! Mas que revolução seria essa? Poderia o nosso país voltar à rua para apear um governo, ainda para mais democraticamente eleito? Não me parece que seja uma revolução desse tipo a que poderemos agora almejar.
A revolução terá de ser outra coisa, terá de começar dentro de cada um de nós. Temos de pensar nisso!
4 comentários:
No mundo em que vivemos é preciso uma revolução por dia para se dar conta do recado...
Eduardo, tem toda a razão!
:-)
Pois... e a grande questão chama-se Europa. É a Europa que está em crise e profunda. Se não se reformar o Euro e as instituições comunitárias, podemos ter uma surpresa. A não ser que a Ucrânia resolva cair no abismo.
Jorge, eu sei que isto soa a conversa da treta mas a Europa é feita pelos europeus e, sendo nós europeus...
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