domingo, abril 27, 2014
sábado, abril 26, 2014
26 de Abril
Ontem comemorou-se o 40º aniversário da revolução portuguesa de 25 de Abril.Como o número era redondo houve um pouco mais de agitação mediática em volta do muito nosso Dia da Liberdade. Nos últimos anos a coisa tinha vindo a esmorecer um bocadinho mas ontem a festa foi de arromba.
Bom, festa, festa... talvez seja um pouco forçado chamar festa ao que ontem por aí se viu. Manifestações, palavras de ordem, discursos chatos, empolgantes, curtos e compridos, de tudo o povo foi servido mas a impressão com que se fica é a de que anda o pessoalzinho todo lixado com a forma como o poder democrático está a ser exercido na lusa pátria.
Há mesmo quem se atreva a sugerir nova revolução! Mas que revolução seria essa? Poderia o nosso país voltar à rua para apear um governo, ainda para mais democraticamente eleito? Não me parece que seja uma revolução desse tipo a que poderemos agora almejar.
A revolução terá de ser outra coisa, terá de começar dentro de cada um de nós. Temos de pensar nisso!
Bom, festa, festa... talvez seja um pouco forçado chamar festa ao que ontem por aí se viu. Manifestações, palavras de ordem, discursos chatos, empolgantes, curtos e compridos, de tudo o povo foi servido mas a impressão com que se fica é a de que anda o pessoalzinho todo lixado com a forma como o poder democrático está a ser exercido na lusa pátria.
Há mesmo quem se atreva a sugerir nova revolução! Mas que revolução seria essa? Poderia o nosso país voltar à rua para apear um governo, ainda para mais democraticamente eleito? Não me parece que seja uma revolução desse tipo a que poderemos agora almejar.
A revolução terá de ser outra coisa, terá de começar dentro de cada um de nós. Temos de pensar nisso!
sexta-feira, abril 18, 2014
Regresso e fuga
Tanto tempo sem escrever uma linha que fosse aqui, no 100 Cabeças! É a modorra da zumbisfera a inquinar-me a escrita.
Por alguma razão que me escapa dou por mim a teclar de novo nesta coisa. Poderia falar sobre os livros que li, os filmes que vi, as músicas que me impressionaram entretanto. Poderia tentar escrever algo vagamente inteligente acerca das viagens que fiz, das coisas que me encheram o olhar. Mas não.
Escrevo apenas por escrever, escrevo apenas para não deixar morrer esta centésima cabeça que me enfeita os ombros. Só isso, apenas isso. Coisa pouca e nada mais.
Escrevo e parece-me ouvir o eco do ruído das teclas a serem pressionadas pelos meus dedos roídos nas pontas, como se estivesse enfiado num corredor escuro e comprido, um corredor sem tempo nem memória, vazio e pouco limpo.
Paro a função. Não procuro imagem nem faço questão de terminar com elegância.
Por alguma razão que me escapa dou por mim a teclar de novo nesta coisa. Poderia falar sobre os livros que li, os filmes que vi, as músicas que me impressionaram entretanto. Poderia tentar escrever algo vagamente inteligente acerca das viagens que fiz, das coisas que me encheram o olhar. Mas não.
Escrevo apenas por escrever, escrevo apenas para não deixar morrer esta centésima cabeça que me enfeita os ombros. Só isso, apenas isso. Coisa pouca e nada mais.
Escrevo e parece-me ouvir o eco do ruído das teclas a serem pressionadas pelos meus dedos roídos nas pontas, como se estivesse enfiado num corredor escuro e comprido, um corredor sem tempo nem memória, vazio e pouco limpo.
Paro a função. Não procuro imagem nem faço questão de terminar com elegância.
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