sexta-feira, maio 29, 2009
O entusiasmo
segunda-feira, maio 25, 2009
Profecia estética
sexta-feira, maio 22, 2009
Abrir os olhos
quarta-feira, maio 20, 2009
Mudam-se os tempos, mantêm-se as perspectivas
1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."
2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."
3. "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."
4. "Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.
Então, revelou a origem delas:
- a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
- a segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.
O que poderá isto significar? Que a velhice é coisa que não muda nunca, tal como a juventude será sempre uma coisa velha? Que, com computador e i-pod ou com pergaminho, charrua de madeira e ausência de sistema de esgotos, há algo de tão profundamente essencial nos nossos comportamentos que nos limitamos a repetir as observações que fazemos ao longo dos séculos? Uma e outra vez, numa infindável cadeia de lugares comuns? Mesmo quando imaginamos estar a produzir uma observação reveladora e a formulamos, expondo-a ao próximo, estamos apenas a repetir uma banalidade confrangedora já observada, dissecada e formulada há milhares de anos atrás?
Dizem que não há nada de novo debaixo do Sol. Se calhar esta estupidez até faz algum sentido. As coisas são todas tão velhas que nos esquecemos delas e, quando as redescobrimos, imaginamos estar a inventar algo de novo! Na verdade estamos apenas a reciclar e aquilo a que chamamos Ciência ou Conhecimento não passa de repescagem no imenso lago do esquecimento. Vivemos em constante estado de amnésia. Tentamos curar-nos mas, como já esquecemos tudo, nunca encontramos o remédio adequado. Enquanto a eternidade durar.
terça-feira, maio 19, 2009
Oxalá Te Veja na Estrada
Andam por aí os almadenses a coçar as cabeças tentando perceber como foi que o Cristo Rei fez 50 anos com direito a honras de chefe de estado e visita da Nossa Senhora de Fátima em forma de bonequinha e tudo. Deixem-se disso, ó meus conterrâneos de estimação, que nós temos por cá coisa melhor e com vistas semelhantes. Está aí o disco de estreia dos muito nossos Oquestrada, Tasca Beat, uma coisa digna de ser ouvida e desfrutada, difundida e, quem sabe, copiada, que os bons exemplos são para ser seguidos. Ouçam esta guitarra portuguesa e digam-me lá se não é possível inventar algo que se pensava que não podia ser inventado?
O Cristo Rei um dia destes mergulha, a Nossa Senhora, a esta hora, já voltou lá para a terra dela e o que nos resta, a nós, que vivemos em Almada? Ah, pois é!
domingo, maio 17, 2009
Desenrascados
sexta-feira, maio 15, 2009
quinta-feira, maio 14, 2009
Coelho sem Páscoa
domingo, maio 10, 2009
O exagero do gosto
sábado, maio 09, 2009
A menina e o gato magrinho ficaram em casa a chorar?
O mesmo intervalo é calculado pela Sotheby´s para a escultura em bronze "Le Chat" (O Gato), com 80 centímetros de comprimento, de Alberto Giacometti (1901-1966), criada em 1951. (texto retirado daqui)