Será por falta de alimento que os ditos abutres se atiram a ovelhinhas indefesas ainda perfeitamente vivas. Era suposto comerem apenas carcaças de animais mas, ao que parece, vão faltando bichos mortos em número suficiente para alimentar a pandilha voadora em questão. Vai daí dão uma valentes bicadas em animais que não era suposto servirem-lhes de alimento, deixando-os em mau estado de conservação.
Os produtores queixam-se de muitos mais ataques do que aqueles que as instituições de amiguinhos dos animais estão dispostas a aceitar. O que também não é assim lá muito estranho mas dá para perceber que mesmo com coisas de bichos há sempre duas partes que divergem grandemente nos números apresentados. É como quando há uma greve. Governo e sindicatos apresentam números tão díspares que nem dá para acreditar. Aqui serão os números de bichos atacados pelos abutres a não coinciderem conforme se é a favor ou contra a manutenção da frota "abutrícola" em condições operacionais.
Nesta pequena fábula pouco exemplar coloca-se ainda a questão dos alimentadores para a bicharada necrófaga. Ao que parece há por aí um ou dois locais onde os amigos dos abutres vão atirar umas carcaçazitas de vez em quando para saciarem o apetite da passarada. Insuficiente, dizem os amigos que o Estado (sempre o Estado) deveria contribuir com maior convicção nos esforços a desenvolver para garantir a sobrevivência dos abutres beirões.
Compreende-se que os reponsáveis do Estado não estejam interessados nesta actividade que, além de pouco edificante (alimentar abutres com cadáveres? Brrrr, causa arrepios) toda a gente sabe que não é boa política incentivar a existência de grupos rivais.
9 comentários:
Na verdade, o que sobra para os abutres? Me refiro às aves!...
Outra questão, dias atrás deixei um comentário onde perguntava como fazer para ver seus trabalhos que irão para a exposição, e não consegui localizar uma resposta! Posso saber, meu Mestre?
A moral desta fábula é "A vida está difícl para todos!"
Peço desculpa por não ter respondido a essa questão. Na verdade os trabalhos que vou levar para a exposição não estão on line nem tenho fotos de todos eles. Entretanto agendei uma outra exposição, esta individual, no Porto em Setembro. Não há fome que não dê em fartura, diz o povo, após algum tempo sem expor agora vou fazê-lo por duas vezes, em Setembro, no Porto e em Outubro em Almada. Brevemente tentarei colocar no Carapau Staline um catálogo completo dos trabalhos a expor no Porto. Quando fizer isso eu aviso.
Muito BEM exposições(ONDE???) tuas, gostaria bastante de ver esses teus trabalhos.
Tb espero que vendas as obras todas.
É sempre boa ONDA.
Silvares,
havia entendido o espirito da fábula!
Agradeço sua atenção e resposta à minha pergunta. Fico aguardando essa postagem, e como jo-zéi disse, espero que venda TUDO, pois esse é o objetivo primeiro de quem expõe! E artista não vive de ar, nem come elogios!!
Obrigado pelos desejos de bom negócio. Na verdade os meus trabalhos não são fáceis de tragar. Quanto à minha "manutenção", primeiro que tudo sou professor e, só depois, artista plástico (embora para mim as duas coisas sejam uma só). Vender trabalhos seria óptimo para aliviar um pouco o espaço em minha casa. Muito trabalho acumulado "come" demasiado espaço!
:-)
Até os coitados dos Abutres já andam com uma LARICA!!!, atiram-se a tudo o que podem agarrar.
- o que vem à rede...
+ É verdade, onde metemos aquela tralha toda???
Trabalhar com suporte de papel dá algumas vantagens...
Caros amigos artistas!!! Este problema de acúmulo de trabalhos eu tenho também! E como! Um dia... quem ficar com eles resove o que fazer...talvez sejam incinerados comigo!
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