Quando a minha filha nasceu imaginei para nós algo do género. Sei lá eu o que imaginei. Uns grupos meio alienígenas, impossíveis de suportar. Via-me com as mãos a tapar os ouvidos em desatino e aos gritos para alguém desligar o som. Mas afinal não.
É um fenómeno. Neste início do século há uma estranha convergência dos gostos musicais entre gerações diferentes. É banal ver famílias inteiras a assistir a concertos de música pop/rock e seus derivados. Os pais trocam informação com os filhos e adaptam-se facilmente aos gostos uns dos outros. É o triunfo da cultura Pop e da máquina mediática que promove o seu consumo.
3 comentários:
E isso pode ter que ver com a crise de autoridade?
Talvez esteja relacionado, não consigo estabelecer uma relação palpável.
Talvez a própria autoridade tenha mudado de forma e se afirme em moldes novos e ainda não tenhamos tido distanciamento suficiente para o compreender ou, mais simplesmente, tempo para reflectir sobre isso.
Ou talvez a noção de autoridade tenha mudado.
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