A coisa deu-se. O leilão de obras de Damien Hirst rendeu, segundo rezam as crónicas, 140 milhões de euros, somados os valores das vendas dos dois dias. Uma soma astronómica.
Em tempo de crise económica internacional ainda mais espantosa se torna a soma alcançada pelo artista britânico. Afinal parece que os dramas dos bancos norte-americanos não incomodam assim tanto o pessoal do dinheiro.
Compradores dos 4 cantos do mundo investiram somas quase inacreditáveis nos bicharocos conservados em formol, nas "pinturas" feitas com asas de borboletas e nas caveiras revestidas a diamante. Quase todos os lotes leiloados foram transaccionados e os ricaços da Rússia foram os que mais se divertiram a gastar toneladas de papel moeda na aquisição das peças de Hirst.
Isto dá que pensar.
10 comentários:
Com todo respeito que todos merecem, há nptícias que prefiro não conhecer.
É obsceno. É uma afronta à pobreza.
Silvares não é normal que em tempos de crise, coisas como obras de arte se valorizem?
Parece-me que é uma coisa dos livros e cujo significado é que estamos atravessando tempos de crise e grande, se tivermos em conta os números em causa.
O Damien podia oferecer-nos algum para abrirmos uma Escola de Artes.
Era uma ideia excelente, nÃo???
*/* */* */* */* */* */* */* */*
Da sim! E me deixa levemente (pra ser educada) possessa (essa palavra eh uma palavra? nao sai, mas pra mim eh)!
Qual é a novidade???
Só muda a nacionalidade dos adquirentes...
ex:
http://www.thetoptips.com.br/Noticia/6,1910-0.html
Parece uma Máquina Registadora!!
rsrsrsrs...
E os chineses e indianos? Isso agora é que é mercado emergente de arte.
Beto, as notícias entram pela nossa casa dentro. Não há como ignorar. O melhor é saber o que passa ou, pelo menos, ter essa impressão.
Roserouge, afronta a pobreza e, até, alguns géneros de riqueza menos exuberantes!
Olaio, de facto. O comportamento do mercado da arte é um tanto inexplicável. Já houve alturas de crise em que os investidores preferiram comprar ouro, por exemplo, e as obras de arte já caíram muitas vezes nas ruas da amargura.
Jo-Zéi, não me consta que o Damien ande a oferecer dinheiro para criar concorrência. Acho que doou alguns milhares a certas obras sociais por ele escolhidas.
[a], realmente, o capital parece estar a mudar de ares!
Jo-Zei, talvez as próximas séries de trabalhos do senhor Damien sejam caixas cantoras que registam dinheiro. Seria uma ideia. Se calhar ele ainda não se lembrou disso.
Jorge, dá uma espreitadela ao link que a [a] colocou no comentário aí em cima. Arte, Jaguares e outros carros de luxo.
Enviar um comentário