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Consegui manter-me o mais desinformado possível acerca deste "Eu sou a lenda". Houve quem não resistisse a referir-me uma certa e determinada cena dramática à brava, o suficiente para que, quando a cena passou perante os meus olhos, eu tenha ficado mais indiferente do que o realizador poderia esperar. Se não me tivessem falado naquilo (e não me descreveram a cena, apenas a destacaram no que diz respeito ao seu potencial dramático) eu teria experimentado uma emoção bem mais plena. Digo eu.
Já vi o filme no fim-de-semana passado e só hoje me refiro a ele aqui no 100 Cabeças porque voltei esta tarde ao escurinho do cinema para ver outro filme, de que falarei mais adiante, noutro post. Mas o que quero eu dizer acerca deste "Eu sou a lenda"? Que me pareceu um filme bem imaginado e bastante honesto nos seus propósitos. Apesar de um ou outro momento em que a coisa parecia ir perder o pé, lá se consegue assistir com interesse até ao final que acaba em tonalidades mais... ai, ai, ia dando uma pista sobre a forma como termina a narrativa e, longe de mim tal ideia, não quero fazê-lo de forma nenhuma.
Ah, só para terminar, Will Smith safa-se mesmo bem na função que desempenha nesta película. Quem se lembra dele da série "O Princípe de Bel-air" pode desenvolver anticorpos e preconceitos relativamente ao actor. A série tem para aí uns 18 anos e ainda há quem desconsidere o rapazola pelas cenas parvas que aí protagonizava. Se bem me lembro ainda me fez rir algumas vezes. Pronto, pronto, pelo fez-me sorrir muitas vezes. Disso tenho eu a certeza. Desta vez nem por isso.
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