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Um acontecimento como o concerto que aqui refiro é espelho perfeito de uma certa maneira de ser aquilo que normalmente designamos como "Mundo Ocidental". Uma multidão absolutamente pacífica, jovem, na maioria, bem de vida (para pagar os bilhetes é preciso alguma disponibilidade financeira) e disponível para a festa. Depois, bom, depois o milagre da transfiguração ali mesmo, perante os nossos olhos.
Ouvir os álbuns em CD, por muito bom que seja o aparelho, não se aproxima de forma nenhuma daquilo que os Arcade Fire ofereceram às 20 mil pessoas que ali estavam. Fui com a Ana para o mais perto possível do palco, muito perto mesmo. E deixámo-nos ir. A energia sonora, a grandiosidade do grupo, a simplicidade do aparato visual... não me alongo mais por não valer a pena, não há palavras.
4 comentários:
Ah, sim isso já eu sabia, que um concerto para ser mesmo, mesmo, mesmo, tem de ser lá à fente, o mais à frente, onde se possa ou(ver) mesmo, mesmo, mesmo :)
Que bom ler coisas positivas como essa! Vou atrás de ouvir!
Silvares,
Sou muito interessado em música. Talvez um pouquinho ultrapassado, mas procurando sempre me renovar. Gosto de muitas bandas. Vou atrás de conhecer o Arcade Fire. Obrigado pela dica.
Grande abraço
Célia, é mais perto do palco que se encontra a felicidade... :-)
Eduardo, há muitas coisas positivas à nossa espera, esta foi uma delas.
Lord,Estes canadianos são celebrados como a "next big thing" da música Pop. Com alguma razão, estou em crer!
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