segunda-feira, maio 12, 2008

Este gajo (já) não tem graça nenhuma

Herman José já me fez rir a bom rir. Muitas vezes. Há muito tempo atrás. Desde que se convenceu que tinha outras qualidades para lá da representação humorística começou a decair e a definhar a olhos vistos. Os seus talk shows eram cada vez mais deprimentes, a sua incapacidade para perceber a fronteira entre a inteligência e a indigência intelectual cresceu, cresceu, cresceu e, finalmente, rebentou. Herman transformou-se num palhaço mau e sem graça. Um chato da pior espécie. Da espécie de chatos que pensam que os outros todos é que o são. Aquela espécie de chato que se considera muito bom, grande, incomparável.

Caído no esquecimento, ultrapassado em popularidade por todos os humoristas que fazem humor, Herman é hoje um tipo ressabiado e com maus fígados, com sorriso forçado e riso de plástico. Um dia destes vai regressar como apresentador de um concurso televisivo, mas isso não disfarça a sua falta de capacidade para compreender que a fazer o que faz agora não presta. Herman não perde uma oportunidade para mostrar a sua imbecilidade infinita. Esta noite, na gala dos Globos de Ouro na SIC, foi chamado ao palco para entregar o prémio ao melhor intérprete musical masculino. Decerto porque o concurso que vai apresentar tem qualquer coisa a ver com música mas ele vai transformá-lo numa imensa celebração da sua miséria intelectual, como de costume. E foi isso que Herman fez de novo, esta noite. Jorge Palma receberia o Globo de Ouro mas teve o azar de ser o palhacito a passar-lho para as mãos.

O que se passou no palco foi miserável. Herman José não sabe deixar-se ficar no seu lugar e está em permanente over-acting. Jorge Palma bem tentou disfarçar a porcaria que o suposto humorista provocou. Mas era impossível. Herman quis pegar-lhe ás cavalitas mas fê-lo cair sobre os cotovelos. Palma tentou manter a compostura fazendo os agradecimentos deitado no palco mas Herman estava imparável na sua boçalidade e, incapaz de conter a sua ânsia de ter alguma graça, por muito pouca que fosse, agarrou o cantor pelas pernas e tentou puxá-lo para fora de cena. Não parou um segundo de fazer coisas parvas... inconcebivel, um espectáculo deprimente, como se fosse uma criança habituada a ser o centro das atenções mas que cresceu e se tornou um adolescente com borbulhas a pingar pus, Herman foi o mais imbecil dos imbecis que já vi fingirem ter graça.

Pacman, dos The Weasel, veio ao palco alguns minutos depois para receber um Globo e sentiu necessidade de afirmar a grandeza de Jorge Palma no panorama musical em contraponto à pequenez do ex-humorista. Só lamento que Jorge Palma se tenha visto envolvido nesta exibição lamacenta de falta de charme e ausência de qualidade. Quando vejo Herman a ser ele próprio, compreendo que o que me fazia rir não era ele. Era outra coisa que ele já não tem: gajos que lhe escrevam textos capazes de lhe disfarçar a falta de graça.

30 comentários:

L disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
L disse...

Oh Rui, peraí!
Que o Herman já não tem grande parte da graça que teve, é um facto, que já terá esgotado grande parte da veia humorística (já de si muito difícil de manter em permanência) é outro.
Mas, nós que conhecemos o Palma,e eu como deves saber sou grande admirador (posso mesmo dizer fã) do homem, a quem, de resto, reconheço desde há muito, os méritos e talentos artísticos, devo também ser honesto com tudo isto.
E a honestidade faz-me dizer, e devia fazer-te ver, que o comportamento do Palma (leia-se em estado ébrio crónico, desde há vários anos), é, por esta altura, permanentemente confundido com "uma certa maneira de ser e estar na vida".
E a isto alia-se uma condescendência global com o homem que tudo lhe perdoa, mesmo que ele vá par o palco, em concertos seus ( como já foi em vários), completamente "impróprio para consumo".
Esta noite passava-se o mesmo..., até o Herman na sua inteligência rápida de muitos anos de televisão (aliada, não o nego, a uma imensa sede que tem de protagonismo), que nesta altura nitidamente precisa, por todas as razões, salvou a situação e transformou a soporífera gala num raro momento nonsense que cá pra mim fica na história da SIC, para o bem e para o mal, como se vê.
E salvou o Palma de se fazer ouvir em mais do que 10 segundos seguidos de discurso que iam seguramente faze-lo passar um mau bocado, dado o adiantado estado de decomposição que o gajo já apresentava.
Isso e as barras de cores da mira técnica, à muito que se não via humor assim num acontecimento daqueles.
Um abraço.

2:11 AM

Silvares disse...

Olá Paulo, bons olhos te vejam. Tudo bem, que o Palma se enfrasca toda a gente sabe mas isso não faz dele um boneco à disposição do pagode. E o que o Herman lhe fez foi uma tremenda parvoíce que só ficará para a história por isso mesmo. Eu não consegui ver aquela cena até ao fim. Conheço o Palma e percebi que o gajo não estava a achar muita piada àquela merdice. Enfim, a gala em si já é o que é mas há limites. Se está a deixar um gajo adormecer o Herman que bata uma em palco ou então a Bárbara Guimarães que ensaie uma tentativa de strip tease só para avaliar a reacção do público. O Palma nem pode saborear bem o seu pequeno momento de glória. Mesmo com a boca a saber a... ao que tiver bebido antes de ir para ali. O gajo estava tão nervoso...

Anónimo disse...

Não estou de acordo, apesar de respeitar a opinião. O Herman é imbatível, e transformou aquilo que ia ser o momento deprimente da noite, um hino ao Jorge Palma. (O Jorge ao contrario de si, adora-o). Quanto à tese dos textos, está errada: o Tal Canal, o Humor de Perdição, o Nelo e Idália, o CREDO, o Crime na Pensão Estrelinha são textos 100% Herman. Ele claudicou com o Hora H, justamente porque se deitou à sombra da bananeira e... não escreveu uma linha ! Há quem diga que a importância dos artistas se mede pela intensidade dos ódios que provocam. A ver pelo seu, o Herman está mais jactante do que nunca. E ainda bem, porque sem ele, não havia Gatos & Companhia !

Mike disse...

Rui, infelizmente, estou 100% de acordo consigo... Ainda tenho esperança q o grande Herman se renove.

Pulpamos disse...

Não concordo nada com esta opinião. Parece-me uma extrema falta de respeito para com um humorista que fez tanto na sua carreira, e que tanto nos fez rir. Sinceramente, este comentário neste blog é que me parece de alguém que não sabe o que diz.

Eu estava a ver a gala ontem, e sabem o que me aconteceu enquanto o Herman fazia o que fez? Ri-me!! E não foi pouco! Por isso o Herman atingiu o seu objectivo. Tudo bem que nos últimos anos os programas deles não têm sido tão bons como antigamente, até direi mesmo que foram maus (apesar de ao início eu ter gostado bastante dos talk shows do Herman, apenas cairam na banalidade). Mas se todos formos assim tão rápidos na nossa a vida a espezinhar alguém que tanto trabalhou e tanto fez de bom, então os ridículos somos nós, e não o Herman como neste caso.

Cumprimentos

Anónimo disse...

O HERR-MAN conseguiu avacalhar aquilo tudo. Chegou a um extremo sem retorno, para o pior e para o melhor(?). DESASTRE COMPLETO!!!

Anónimo disse...

esse «...mano» já devia ter sido crucificado

Silvares disse...

Marta, não percebo quem adora quem, o Jorge adora o Herman? O Jorge adora o próprio Jorge? Não interessa. Também não comprendo muito bem o que teria de deprimente o hipotético hino ao Jorge Palma. Afinal de contas um tipo com a carreira dele já vai merecendo um hinozito aqui ou ali. Ou não. Quanto aos textos dou o braço a torcer. Erro meu. O que já não será muito louvável é a forma como o Herman se prestou a fazer a apologia de todos os mafarricos do cavaquismo e outros que tais (dependendo das forças políticas que estivessem no poleiro) naqueles programas deprimentes em que se sentava numa secretária e se imaginava uma mistura chungosa de Jay Leno com Conan O'Brien. O Herman é um gajo que está a envelhecer mal. Ao contrário do Palma. Mas isto sou eu a falar...

Mike, sinceramente eu fui um admirador incondicional do Herman José enquanto ele se dedicou aquilo que sabia fazer. Quando passou a assumir uma pose de artista supremo, uma espécie de diva delirante e se revelou o Herman, homem comum, a coisa deixou de ter graça. O meu ódiozinho de estimação por ele começou a surgir e a crescer. Ontem explodiu.

Bernardo, repare: o Herman fê-lo rir portanto atingiu o seu objectivo. O Herman indignou-me, portanto... não atingiu o seu objectivo. Ou atingiu? Qual seria o objectivo de Herman ao fazer todo aquele número? Talvez não fosse nenhum em concreto ou talvez fosse recuperar alguma da aura de humorista travesso que ele ainda alimenta a espaços. Só me pareceu errado que tivesse arrastado (literalmente) alguém para uma cena que não queria protagonizar.
Quanto aos méritos do passado de um artista não justificam tudo. As pesoas mudam e as suas qualidades podem degenerar, tornar-se defeitos. E vice-versa.

Pois foi, Jo-Zei, avacalhou completamente. Mas não me fez rir. Talvez o problema seja meu.

Luís, também não será razão para tanto, mas lá que o Herman nos últimos tempos parece arrastar uma cruz às costas, lá isso parece. Tenho até a impressão que há por ali uma pontinha de inveja relativamente a outros humoristas mais populares na actualidade. Parece.

Anónimo disse...

-não havia necessidade!...mas deve teraumentado as audiências...UI... UI!!!

Pulpamos disse...

O que eu acho é que se escreve muito par algo perfeitamente normal. Não acho que o Herman se quisesse armar em engraçado, acho que simplesmente se sentia bem e animado, e quis fazer uma brincadeira com o seu amigo Jorge Palma, e pelos vistos o Palma gostou! Não creio que fosse uma manobra de exibicionismo.

Silvares disse...

Pão e circo, ui ui...

Se não queria armar-se em engraçado então não sei o que queria. Quanto a ser amigo do Jorge Palma não me parece que seja. Mas se calhar tens razão, este episódio não merece que se lhe dê tanta atenção. Mas ficou-me atravessado!

Anónimo disse...

Lembro-lhe que os novos humoristas foram formados por muitos anos de trabalho com o Herman, eles são os primeiros a assumir a generosidade do seu "mestre". Há semanas vi o show do Herman no Olga Cadaval. Big Band. Duas horas de humor e inteligência pura. Sala cheia de gente jovem e pulsante. Sete chamadas ao palco. Será que que entre nós haverá mais alguém que "não está a saber envelhecer bem" ? É que por uma irónica coincidência, lá em casa, a única que não se riu a bandeiras despregadas com a combate "Herman vs Palma" nos Globos foi... a minha avó. Oooops...

MoiMêMê disse...

Ui tanta tinta...
Eu não vi os Globos..., mas sei do que falas amigo Rui, já vi muitos desses momentos de "genialidade" absoluta do Herman, ou será que deverei escrever "egoidade".

Marta esse espectáculo de que falas também já o tive no sítio onde trabalho... e há muitos anos que não via uma coisa tão pobrezinha, um patchowrk decadente de trabalhos antigos do dito senhor (claro que opiniões há muitas)... quanto ao público vibrante a rir... vejo muitas vezes público vibrante a rir com meia duzia, e desculpem o meu francês, meia dúzia de caralhadas...
e pronto aumentei a confusão... :P

Anónimo disse...

Não estamos a falar do mesmo espectáculo... este de decadente não teve nada... em que empresa trabalhas MoiMêMê ? por acaso não será na PT ? "patchwork" e "déja-vu" ? pode ser que estejas a confundir a coisa com os anúncios do MEO...

Pulpamos disse...

Penso que é óbvio que há várias opiniões em relação à qualidade do humor que o Herman produz, e quanto a isso acho absolutamente normal e respeito!!

Mas penso que o que se discute acima de tudo aqui, é se o Herman quis chamar as atenções a ele a todo o custo, ou tentar ter "alguma piadinha", e quanto a isso penso que não, dado que ao longo dos anos ele tem feito uma série de piadas semelhantes, e além do mais o homem é humorista (bom ou mau, mas é certo que humoristas normalmente puxam para a brincadeira mais facilmente) e é também amigo da alta sociedade da TV quase toda, incluindo o Jorge Palma, acreditem :)

Até o meu pai é amigo do Jorge Palma!!!!!

Silvares disse...

Marta, uma coisa que as pessoas vão compreendendo à medida que o tempo lhes passa por cima (ou ao lado, ou por baixo, não interessa) é que o indivíduo não é propriamente uma medida fiável para classificar o mundo que o rodeia. Quero dizer, o facto de eu ou um grupo de pessoas como eu pensarem de determinada maneira acerca de uma coisa não significa que essa coisa fica validada em definitivo. Quando muito a nossa opinião pode constituir um indicador, nunca um rótulo que se possa colocar com autoridade suprema num determinado objecto.É aí que reside uma das qualidades deste mundo: a diversidade. A tua avó, se calhar, pode explicar-te isso. E mais umas coisas que ainda não descobriste.

Moimêmê, compreendo o que dizes. Basta ver que "Os Malucos do Riso" é um dos programas de maior audiência na TV. Quanto à qualidade do dito e aos quilos de riso que vale na balança do humor nacional, estamos conversados.

Bernardo, essa da "alta sociedade" é uma óptima piada. Aqui bates o Herman aos pontos. Então quando sugeres que o Jorge Palma faz parte dessa "alta sociedade"... ainda estou a limpar as lágrimas de tanto rir. Boa piada!
Vê lá tu que até eu sou amigo do Jorge Palma! Se calhar conheço o teu pai.

MoiMêMê disse...

Cara Marta, já ouviste falar de opiniões?... São diferentes.
Sem me alongar muito porque não tenho por hábito justificar as minhas opiniões sendo ofensiva para quem tem outras que não as minhas...
Trabalho em produção de espectáculo há coisa de 10 anos, e olha que não é na PT :P!
Sabes o que acho fantástico amigo Rui? É que sendo eu frequentadora assídua do 100 Cabeças há já algum tempo já li posts teus sobre assuntos muito mais relevantes, ou talvez não, e não me lembro de ver nenhum com tantos comentários e tão extensivos...
HOW ABOUT IT?

Silvares disse...

O mundo é uma caixinha de surpresas!

Anónimo disse...

Depois de ler os comentários à problemática "herman josé" (que pelos vistos é bem mais importante que o acordo ortográfico, a economia mundial ou até mesmo o "fenómeno de massas" que é fátima, comparável apenas ao benfica, com uma massa associativa infindável em que, nem adeptos nem jogadores sabem bem o que andam ali a fazer) resolvi deixar aqui pela primeira vez a minha opinião.
depois de alguns anos de sucesso merecido este "deus" da comédia portuguesa começou a definhar a uma velocidade incrível, fazendo aparições (quase tao espectaculares como a dos pastorinhos) com variadas tonalidades capilares e vestido com as mais diferentes redes de pesca (a que ele gosta de chamar camisas); apresentando semanalmente um "show" de strip barato e de piadola básica intitulado "herman sic".
é ainda de salientar a decadência a que chegou, vestindo o cândido mota de Luis XIV (até deu pena..eu não quereria ver o meu avô naquelas figuras), arrastando alguns actores como a maria rueff entre outros, para o mais baixo nível da comédia portuguesa...comparável aos "malucos do riso" ou ao "mare alta".
inteligentemente, alguns destes dissociaram-se dele num timming mais ou menos acertado.
e eis que, num laivo de inteligência e bom senso, irá surgir em breve um programa denominado "chamar a música" apresentado por este "guru" da comédia portuguesa (já nao bastava existir uma música terrivel com esse nome...) enfim, o portuguezinho supera-se a cada década que passa.
quanto aos comentários do "ele já fez muito pela comédia portuguesa"; "os gato fedorento nao existiam se nao fosse ele", eu respondo o seguinte: os monty python são inquestionavelmente os pioneiros do humor britânico e nao temos visto o john cleese a apresentar o "don't forget the lyrics" ou o "bigbrother XX"! há que saber quando sair, coisa que o herman nao tem sabido fazer, o que tem resultado em tentativas tristes e frustradas de fazer rir um público cada vez menos exigente (a julgar pelas reacções ao "espetáculo" que deu nos globos da sic e pelas audiências obtidas pelos malucos do riso)
na minha perspectiva, o herman já deu o que tinha a dar (possivelmente um pouco mais do que devia....)

Anónimo disse...

Headw0rkz: estou de acordo com quase tudo, lembro apenas que o Groucho Marx acabou a apresentar concursos, que o Herman não é "portuguezinho", é "alemãozinho a 100%" (nem sequer dupla nacionalidade tem), que o "Tal Canal" foi considerado e melhor programa de TV de sempre ("Gato" em segundo lugar "Herman Enciclopédia" em terceiro), que para além de ter "arrastado" a Rueff para o "Programa da Maria", a Anabola, a Vieira, o Sousa e o Monchique (finalmente) para a rua, arrastou também a Mariza para os braços do Sting e da sua editora holandesa, e o RAP para as garras do "Herman 98". Finalmente, a certeza de que o seu decadente espírito renascentista atingiu o zénite com a sua aparição nos Globos com um Jacob & Cº de brilhantes desenhado pelo Lucien Pellat-Finet de 200 000 US$ (comprado na J&C da 57th em NYC - reportagem Vanity Fair). Um nojo ! E que viva a dor de cotovelo - e o Benfica, claro !

Silvares disse...

Headw0rkz, houve um tempo em que eu tentava estar em frente a uma TV quando o Herman aparecia. Agora, de cada vez que o vejo, ele desaparece mais um pouco. Na minha óptica o gajo anda lixado com a vida por já não ser o maior. Posso estar enganado e sei que daí não vem mal (nem bem) ao mundo mas... pronto, tenho mau feitio e não gostei do que ele fez ao Jorge Palma.

Marta, a qualidade do papel não melhora o conteúdo do embrulho. Podes embrulhar uma ratazana morta com um belo laçarote mas não deixará de ser uma ratazana morta por isso. Convenhamos que o dito humorista (chamesmo-lhe assim) tem um gosto bastante kitsch. Não é crime, é apenas foleiro.

Anónimo disse...

marta, penso que, possivelmente, não me terei explicado da melhor maneira! eu nunca disse que o herman sempre foi mau. muito pelo contrário; o senhor ha 10 anos atrás tinha, de facto, piada e mérito no que fazia, mas neste momento - e na minha opinião - a graça desapareceu.penso que há que ter a noção de quando sair de cena. quanto ao marx: o herman nao podia ser o único ser humano a não saber quando se retirar e exemplos iguais a estes, temos espalhados pela história, a maioria deles com um fim tristíssimo.
quando disse o "Portuguezinho" referia-me a "nós" - o povo português e não ao herman em específico.
quanto ao fato de 200 dolares comprado em NYC faço minhas as palavras de Silvares. ele até se podia pintar d ouro com chocolate por cima que iria continuar a parecer um "labrego" com o belo do reloginho e pulseira de ouro no pulso.. e não duvido que custem muito dinheiro..mas então.. há coisas que por muito dinheiro que se tenha, são impossiveis d disfarçar!!! patêgo até ao topo dos seus brilhantes cabelos louros....
para terminar: dor de cotovelo? agora a sério, acha mesmo que ainda alguém tem dor de cotovelo do herman neste país (tirando alguns cromos que proliferam pela imprensa "cor de rosa")?? pelas camisas q usa? os programas que faz? ou simplesmente da figurinha ridícula que faz cada vez que tenta ter graça e protagonismo? é quase o mesmo que desejar ser como o "siegfried and roy"....em versao alemã claro....

Anónimo disse...

Para ler com atenção:

http://dn.sapo.pt/2008/05/14/opiniao/ferreira_fernandes_palhaco_coracao_o.html

(não são 200 dolares, são 200 mil ! estou a falar no relógio ! e não, o Herman não é pacóvio, andou na Escola Alemã d Lisboa dos 4 aos 19 anos, e fez o "Abitur" com 18 valores - OOOPS, não é Headw0rkz ?)

Anónimo disse...

e então?? isso anula as alarvidades q fez e faz?da pateguice estampada da cabeça aos pés? das fracas e básicas tentivas de humor?
uma pessoa que estuda tem automaticamente passaporte para a alarvidade??
o hitler tb não esteve quase para entrar para a academia de belas artes de Viena? não entrou, é certo, mas segundo a sua teoria, também não devia ser nenhum pacóvio. transportava-se em mercedes, vestia BOSS, era instruído...
já percebi que diferimos em alguns pontos em relação a esta personagem e não é minha intenção mudar a sua opinião...eu so o acho um exemplo claro de uma figura pública apagada e gasta que esperneia para não cair no esquecimento.

Anónimo disse...

mau exemplo esse do Hitler... vinha da classe média baixa, não era "von Krippahl"... o discurso básico e fundamentalista dele, e a incapacidade de reconhecer qualquer arte que não fosse "educada" é que reportam para a sua opinião... quando melhorar da dor de cotovelo, oiça isto com atenção, para perceber o que é talento. Dá todos os dias na Antena 1 e chama-se "O Tal País"... http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?prog=3158

Anónimo disse...

Biografias há na wikipedia e mais uma data de fontes, embora agradeça o esclarecimento, nao me dá novidade nenhuma no que escreve.
se não entende comparações hiperbolizadas então esta konversa perde todo o interesse.
não me vou alongar mais nesta discussão (uma vez que acho que já correu "tinta" a mais acerca disto).
ja ouvi o programa em questão e a minha opinião mantém-se: metido a martelo, mau e repetido.
Pelo vistos esta opinião não é partilhada nem por si nem pelo senhor do DN e talvez mais um ou dois cidadãos saudosistas dos tempos de brilhantismo da dita personagem. Rei para uns, "palhaço" para outros..!
tudo bem, reserva-se o direito á diferença de opinião... (e de ter cotovelos saudáveis.)

[A] disse...

A dita festa já de si é deprimente e o episódio Herman só me provocou um enorme constrangimento ao perceber que eu própria tinha coisas muito mais interessantes para fazer do que estar a ver aquela bosta de Gala do Portugal dos Pequeninos.

Anónimo disse...

muito bem caro Headw0rkz, ficamos então por aqui...cada um com a sua opinião... vocês com a vossa, e eu mais os milhares de colegas que no chá dançante da Queima de sexta 9 de Maio o fomos ver ao quartel (maior enchente de sempre desde 2001 !) com a nossa !

Silvares disse...

Na minha qualidade de anfitrião de tão acesa e variada discussão resta-me agradecer a vossa simpática presença neste Blogue. Como devem ter reparado, eu coloquei-me à parte, observando em silêncio a vossa troca de impressões. Foi um prazer. Voltem sempre. Por estes lados tenta-se respeitar a liberdade de opinião e a diferença de pontos de vista. Apesar de um ou outro cotovelo mais dorido...