Hoje é 24 de Abril, dia de tolerância de ponto na Região Autónoma da Madeira e véspera do Dia da Liberdade, nos Açores e em Portugal continental.
Neste dia costumo subir a rua e assistir à celebração na Praça de São João Baptista, lá em cima, em Almada. Há concerto e fogo de artifício, montes de gente com aspecto descontraído e discursos de punho no ar. Aparece a Presidente da Câmara no palco, juntamente com uma mão-cheia de personagens impossíveis entre Presidentes da Junta e Presidentes de Sociedades Filarmónicas. A Presidente da Câmara discursa, empolgada, uns grupos de claque bem distribuídos ajudam à festa e grita-se a plenos pulmões "Viva o 25 de Abril" ou "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!". Depois aparecem uns bacanos carregados de baldes a deitar cravos vermelhos por fora e o pessoal, lá de cima, do palco, atira as flores cá para baixo. É uma chuva de cravos. Literalmente.
Mas, o meu momento preferido, é quando todos os presentes entoam, a plenos pulmões a Grândola, Vila Morena. Aí não aguento mais e as lágrimas banham-me os olhos tornando tudo mais bonito. E sinto-me feliz de uma maneira especial como só me sinto neste dia.
Que lamechice!!!
É, não é?
Neste dia costumo subir a rua e assistir à celebração na Praça de São João Baptista, lá em cima, em Almada. Há concerto e fogo de artifício, montes de gente com aspecto descontraído e discursos de punho no ar. Aparece a Presidente da Câmara no palco, juntamente com uma mão-cheia de personagens impossíveis entre Presidentes da Junta e Presidentes de Sociedades Filarmónicas. A Presidente da Câmara discursa, empolgada, uns grupos de claque bem distribuídos ajudam à festa e grita-se a plenos pulmões "Viva o 25 de Abril" ou "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!". Depois aparecem uns bacanos carregados de baldes a deitar cravos vermelhos por fora e o pessoal, lá de cima, do palco, atira as flores cá para baixo. É uma chuva de cravos. Literalmente.
Mas, o meu momento preferido, é quando todos os presentes entoam, a plenos pulmões a Grândola, Vila Morena. Aí não aguento mais e as lágrimas banham-me os olhos tornando tudo mais bonito. E sinto-me feliz de uma maneira especial como só me sinto neste dia.
Que lamechice!!!
É, não é?
2 comentários:
É lamechice, mas eu sou lamechas. E ainda bem!
Eu também me sinto lamechas no 25 de Abril! Mas sabe-me tão bem...
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