Pelos vistos o consumo de certos alimentos é prejudicial à saúde. Como se não soubessemos! As grandes empresas de fast food (ou junk food) começam a ser alvo de análises pouco abonatórias por parte de certos organismos preocupados com a qualidade de vida das populações. Desprotegidos perante a força da publicidade e o tremendo poder da gula, andamos a papar demasiada porcaria e os resultados estão à vista.
Sim, bem à vista já que a obesidade é difícil de ignorar. A quantidade de putos gordos como Buda começa a alarmar as autoridades sanitárias e constituem já um problema de saúde pública.
Da mesma forma que os maços de tabaco têm de trazer anti-publicidade em forma de mensagem aterradora (Fumar Pode Matar é das mais levezinhas) também certa empresas deveriam ser obrigadas por lei a avisar que os suculentos nacos de prazer que oferecem ao pessoal são bombas de colesterol ou atentados perigosos à sanidade do fígado consumidor. O que seria das cidades americanas onde é proibido fumar até na via pública se lhes fechassem os restaurantes de fast-food? E os locais onde os espaços de não-fumadores são encarados como santuários de saúde pública para que os clientes possam empaturrar-se alarvemente em batatas fritas, carne pré-mastigada e coca-cola?
Quando teremos as caixinhas de "happy meal" na McDonald's com o terrível letreiro "COMER PODE MATAR!!!"? Mal os consumidores desse produto aprendam a ler vão começar a pensar em processar os próprios pais por terem permitido que se envenenassem lentamente numa época das suas vidas em que deveriam tê-los protegido? Talvez se torne uma especialidade entre os advogados americanos.
Na verdade, o problema é que, entre nós, tudo o que constitua negócio rentável acaba por prevalecer. Analise-se o caso das drogas duras e teremos uma história de sucesso para servir de exemplo. Mas há quem decida por nós o que é lícito e o que não é, pois não nos é reconhecida a capacidade de pensar pelas nossas próprias cabeças. Deve ser isso.
Em última análise o verdadeiro problema é que para morrermos precisamos apenas de estar vivos. Razão tem Lili Caneças quando afirma com toda a convicção que "estar vivo é o contrário de estar morto". Pois é.
Sim, bem à vista já que a obesidade é difícil de ignorar. A quantidade de putos gordos como Buda começa a alarmar as autoridades sanitárias e constituem já um problema de saúde pública.
Da mesma forma que os maços de tabaco têm de trazer anti-publicidade em forma de mensagem aterradora (Fumar Pode Matar é das mais levezinhas) também certa empresas deveriam ser obrigadas por lei a avisar que os suculentos nacos de prazer que oferecem ao pessoal são bombas de colesterol ou atentados perigosos à sanidade do fígado consumidor. O que seria das cidades americanas onde é proibido fumar até na via pública se lhes fechassem os restaurantes de fast-food? E os locais onde os espaços de não-fumadores são encarados como santuários de saúde pública para que os clientes possam empaturrar-se alarvemente em batatas fritas, carne pré-mastigada e coca-cola?
Quando teremos as caixinhas de "happy meal" na McDonald's com o terrível letreiro "COMER PODE MATAR!!!"? Mal os consumidores desse produto aprendam a ler vão começar a pensar em processar os próprios pais por terem permitido que se envenenassem lentamente numa época das suas vidas em que deveriam tê-los protegido? Talvez se torne uma especialidade entre os advogados americanos.
Na verdade, o problema é que, entre nós, tudo o que constitua negócio rentável acaba por prevalecer. Analise-se o caso das drogas duras e teremos uma história de sucesso para servir de exemplo. Mas há quem decida por nós o que é lícito e o que não é, pois não nos é reconhecida a capacidade de pensar pelas nossas próprias cabeças. Deve ser isso.
Em última análise o verdadeiro problema é que para morrermos precisamos apenas de estar vivos. Razão tem Lili Caneças quando afirma com toda a convicção que "estar vivo é o contrário de estar morto". Pois é.
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