Acreditar que vivemos numa Democracia é um acto de fé quase tão radical como aceitar o dogma da virgindade de Maria.
Cá na minha óptica, paranóica mas sólida como uma rocha, não desandámos grande coisa em relação ao Império Romano. O que quer isto dizer? Pois, a Economia, essa divindade do mundo contemporâneo, assentava no trabalho escravo lá para trás, nos velhos tempos do Império. Dir-me-ão os mais avisados sobre a bondade do mundo em que vivemos que os tempos da escravatura já lá vão há buéréré. Que hoje os trabalhadores têm direitos, que recebem salários (salários!!!???) de acordo com o valor social do trabalho que executam e desempenham. Sim, sim, já me tinham dito só que devo ter-me esquecido de ouvir como deve ser.
Cá para mim continuamos a assentar a nossa Economia em trabalho escravo. Só que o sistema, agora, tem requintes de malvadez. É verdade que os trabalhadores recebem um ordenado. Mas para quê? Para poderem consumir os produtos que aqueles que lhes pagam com uma mão lhes vendem com a outra. Assim, produzem os artigos que consomem e ainda têm de pagar por eles. Genial!!!
Esta herança da Revolução Industrial tem vindo a atrair as populações para as grandes cidades desertificando o interior. Este fenómeno desiquilibra a distribuição da fauna e gera confusões indescritíveis. Vistos do espaço a uma certa altitude, os aglomerados urbanos devem assemelhar-se a colónias de insectos barulhentos. Escravos aos pontapés acotovelam-se na mira de alcançar o Paraíso na Terra e em tempo útil que isso de esperar pela ressurreição já só convence papalvos.
Uma coisa que me faz uma confusão do caraças é imaginar para onde vão todas as mais-valias resultantes da produção e comércio mundiais. Sim, para onde vão os milhões de milhões de milhões de euros que resultam do esforço produtivo da Humanidade? Com tanta fome, tanta miséria, tanta desgraça sem nome que poderia ser resolvida com meia-dúzia de tostões... não percebo!
Estamos, obviamente, a ser enganados. Mas isso não nos preocupa muito. Desde que possamos ter acesso a alguns bens de consumo e outros tantos pequenos luxos que ilustram o nosso modo de vida ficamos satisfeitos e calados. Ponto final. Os outros que se lixem!
Para a Europa e os EUA poderem viver à tripa-fôrra alguém tem de ser sugado até ao tutano. A China e a Índia estão a levantar cabelo. A África continua a penar. Até quando?
Ainda será necessário verter muito sangue, durante muitos anos para que alguns possam andar nos seus jactos particulares e encher o peito de silicone de primeira qualidade.
Segredos e mistérios das nossas democracias que, nos últimos tempos, temos tido tantas dificuldades em exportar. Nem mesmo à marretada já lá vamos, como se vem comprovando no Afeganistão e no Iraque.
Maurizio Cattelan vestiu um dos seus marchands como se pode ver na imagem. Convenhamos que a indumentária assentaria como uma luva a muitos dos que nos governam em nome da Democracia e vão aproveitando para viverem como Cresus enquanto à maioria é distribuído o papel de escravo felizardo.
Cá na minha óptica, paranóica mas sólida como uma rocha, não desandámos grande coisa em relação ao Império Romano. O que quer isto dizer? Pois, a Economia, essa divindade do mundo contemporâneo, assentava no trabalho escravo lá para trás, nos velhos tempos do Império. Dir-me-ão os mais avisados sobre a bondade do mundo em que vivemos que os tempos da escravatura já lá vão há buéréré. Que hoje os trabalhadores têm direitos, que recebem salários (salários!!!???) de acordo com o valor social do trabalho que executam e desempenham. Sim, sim, já me tinham dito só que devo ter-me esquecido de ouvir como deve ser.
Cá para mim continuamos a assentar a nossa Economia em trabalho escravo. Só que o sistema, agora, tem requintes de malvadez. É verdade que os trabalhadores recebem um ordenado. Mas para quê? Para poderem consumir os produtos que aqueles que lhes pagam com uma mão lhes vendem com a outra. Assim, produzem os artigos que consomem e ainda têm de pagar por eles. Genial!!!
Esta herança da Revolução Industrial tem vindo a atrair as populações para as grandes cidades desertificando o interior. Este fenómeno desiquilibra a distribuição da fauna e gera confusões indescritíveis. Vistos do espaço a uma certa altitude, os aglomerados urbanos devem assemelhar-se a colónias de insectos barulhentos. Escravos aos pontapés acotovelam-se na mira de alcançar o Paraíso na Terra e em tempo útil que isso de esperar pela ressurreição já só convence papalvos.
Uma coisa que me faz uma confusão do caraças é imaginar para onde vão todas as mais-valias resultantes da produção e comércio mundiais. Sim, para onde vão os milhões de milhões de milhões de euros que resultam do esforço produtivo da Humanidade? Com tanta fome, tanta miséria, tanta desgraça sem nome que poderia ser resolvida com meia-dúzia de tostões... não percebo!
Estamos, obviamente, a ser enganados. Mas isso não nos preocupa muito. Desde que possamos ter acesso a alguns bens de consumo e outros tantos pequenos luxos que ilustram o nosso modo de vida ficamos satisfeitos e calados. Ponto final. Os outros que se lixem!
Para a Europa e os EUA poderem viver à tripa-fôrra alguém tem de ser sugado até ao tutano. A China e a Índia estão a levantar cabelo. A África continua a penar. Até quando?
Ainda será necessário verter muito sangue, durante muitos anos para que alguns possam andar nos seus jactos particulares e encher o peito de silicone de primeira qualidade.
Segredos e mistérios das nossas democracias que, nos últimos tempos, temos tido tantas dificuldades em exportar. Nem mesmo à marretada já lá vamos, como se vem comprovando no Afeganistão e no Iraque.
Maurizio Cattelan vestiu um dos seus marchands como se pode ver na imagem. Convenhamos que a indumentária assentaria como uma luva a muitos dos que nos governam em nome da Democracia e vão aproveitando para viverem como Cresus enquanto à maioria é distribuído o papel de escravo felizardo.
3 comentários:
Olhe lá,
a democracia tem uma arma chamada politicamente correcto. E olhe que o que aqui escreve não deve ser escrito nem é intelectualmente moderno reflectir acerca destas temáticas. Veja lá se ainda lhe pesam na prestação!
%-|
Imagino que metade desses milhões, e milhões, e milhões sirvam para alimentar a "máquina de guerra" mundial, em todas as suas vertentes.
Ironicamente gastam-se milhões para gerar pobreza.
Uns quantos milhõezitos são gastos nas excêntricidades dos Lords.
Os outros que sobram (e devem ser muitos) acho que não existem, são virtuais, são números a contabilizar os vícios, os luxos, as prestações, os créditos, as dívidas que são a "base" da nossa vidinha de "ocidentais".
Mas que sei eu?
Dá-me uma galinha e eu dou-te 3 réstias de cebolas e uma garrafa de azeite.
Para a semana já terei ovos para a troca. Até parece uma lógica simples... :-(
Também acho que umas quantas galinhas valem mais que certos extractos de conta bancária!
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