Curiosa a forma como um jornal iraniano pretende "responder" à provocação dos badalados cartoons com Maomé.
O anunciado concurso internacional para caricaturar o Holocausto tem veneno q.b. e vai baralhar muita cabeça por esse mundo fora.
À boa maneira dos judeus a resposta árabe é do género "olho por olho, dente por dente", neste caso é mais "cartoon por cartoon".
Estão no seu direito mas, ao responderem desta forma, não estarão a justificar aquilo que tanta indignação lhes causou?
O presidente iraniano (não consigo fixar o nome do homenzinho) aplaude a iniciativa já que, na sua elegante perspectiva, o Holocausto não passa de um mito, um embuste com a única finalidade de mandar os judeus para onde estão agora.
Embuste por embuste, mito por mito, as religiões não ganham nada quando tentam confrontá-las com a história.
Simplificando: as fotos (entre infindáveis documentos incontroversos do Holocausto) mostram com crueza e a eloquência que só as imagens possuem aquilo que foi a barbárie nazi.
Já para provar as andanças de Maomé e o seu carácter divino pouco (arrisco mesmo, nada!) há que nos garanta um rasto de verdade.
O mesmo se passa, por exemplo, com John Smith, o profeta mormon, os videntezinhos de Fátima e outros representantes desta classe profissional.
Fica-se com a fé o que, convenhamos, não é lá grande coisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário