quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Revolução/evolução


As coisa mudam!
Todos sabemos que as coisas mudam. Oh, sim, e como mudam!

Estão diferentes.
Tranformam-se ou transformaram-se, já não são iguais ao que eram.
Algumas coisas nem sequer são parecidas com aquilo que foram, de tal modo mudaram.

Gostamos de comentar a mudança, de a observar. É curioso ser espectador.

Os problemas começam a surgir quando somos actores num processo de mudança.
Principalmente se a nossa actuação implica alterações nos hábitos e rotinas que havíamos adquirido ao longo do tempo.
O lento e dócil, o saboroso passar do tempo que confirma a solidez das coisas que tomamos por reais.

Actuar na mudança, pela mudança ou mesmo contra ela, exige esforço, envolvimento, quebra de rotinas. Incómodo.

Um dia mais tarde, ao olharmos para trás, talvez possamos compreender o que se passou, qual foi o nosso papel.

No presente, a falta de distância relativamente aos acontecimentos, a dor efectiva (não a sua memória) provocam uma estranha vontade de afastamento.
A mudança que se lixe!

Amanhã falamos... ou não.

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