sábado, outubro 27, 2007

Cromos

Num daqueles passeios indolentes que de vez em quando se fazem pela blogosfera fui dar de caras com este O BAÚ DOS CROMOS http://cromosvelhinhos.blogs.sapo.pt/.
Explorando um pouco o baú encontrei imagens que tinha guardadas lá para o fundo da memória. Jogadores de futebol como já não os há (notem bem o aspecto de lavrador alentejano do guarda-redes da foto que ilustra este post), fotos retocadas com céus de um azul plano ou corpos recortados e nítidamente colados sobre um estádio em fundo. Outra era mediática, de um mundo quase pré-histórico em termos tecnológicos.
Relembrei as cadernetas, a cola feita com farinha e água num tacho de alumínio com a ajuda do meu avô, caramba, um gajo vive tão pouco tempo e as coisas perdem-se completamente nos confins da memória. Depois vieram os cromos em papel todo janota, os tubos de cola Pica-pau (mesmo assim os bastões de cola já são coisa da minha idade adulta) e toda uma nova forma de encarar a colecção de cromos. Hoje os cromos são autocolantes, claro está!
Um gajo vive tão pouco tempo e as transformações do nosso quotidiano dão a impressão de que, afinal, vivemos uma eternidade. Vivemos?

5 comentários:

Anónimo disse...

os jogadores nestes tempos mais pareciam uns matarroanos...ou jogadores de rugby.

Silvares disse...

Nos tempos que correm têm mais estilo. Só isso.

Jo-zéi F. disse...

Grandes bétinhos é o que eles são...com montes de dinheiro. Naqueles anos a Bola era mais genuína.

Silvares disse...

Havia o velhinho amor à camisola... outros futebóis!
:-)

Jo-zéi F. disse...

este baú dos cromos é de LOUCOS!!!