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Há fantasmas de carne e osso. João Jardim, por exemplo, é um fantasma com muito mais carne que osso. Assombra o país inteiro com as suas bocas peludas, daquelas com pêlos na boca... uma nojeira! Mas, apesar do sêbo, é um fantasma com nome e cara de chouriço. Sabe-se que existe e confirma a suspeita.
Há fantasmas virtuais, daqueles que andam por aí e não se tem bem a certeza que existam. Se um de carne e osso pode cheirar mal já um virtual não cheira a nada, nem a merdoca nem nada.
O Amigo da Onça era um boneco de um cartoon que eu gostava à brava quando era miúdo. Saía numa revista brasileira qualquer que aparecia em casa do meu avô paterno e eu costumava copiar a personagem e tentar ir mais longe naquilo que conseguia compreender do seu humor, com infantilidades, pois então.
O amigodaonça não sei bem o que seja, mas imagino que seja um coiso feio e tipo João Jardim, com muito mais carne que osso, coiso que se mastiga mais do que se possa roer e, no fim, se cuspa para o pote dos escarros, para junto dos familiares e amigos.
Confesso que me irritam todas as personagens, mesmo as virtuais, que vêm arrotar postas de pescada sem saber do que falam e se armam em caras de cú quando nem o cú são capazes de assumir, caso contrário arriscar-se-iam a levar um valente pontapé no dito. Ou nem isso.
Para quem possa estar a pensar que merda de conversa é esta, estou a dirigir-me a um palonço qualquer que resolveu comentar o meu post anterior.
Eu sei que isto de manter um blog tem qualquer coisa de adolescente (ver post de Sábado, Dezembro 03, 2005 Blogue, blogue, bloooogue). É claro que um imbecil não se caracteriza pelo cuidado investido em tentar deixar de o ser. Um imbecil é um imbecil em todas as situações da sua vida pois não compreende a própria imbecilidade. É por isso que é um imbecil. Por isso e mais algumas coisitas, decerto.
Se o imbecil que assina amigodaonça ler esse post ficará elucidado e perceberá porque razão não digo mais nada a estúpidos que não conheço de lado nenhum (acho eu).
Pois, e esta conversa tão agressiva justifica-se por isso mesmo: não tinha mais nada a dizer nem que fazer, por isso resolvi dar alguma atenção e consequente conforto a este tótó sem nome, nem tomates, nem tromba, nem nada que se possa ver.
Um fantasma.
2 comentários:
O bafo do Amigo da onça chega a ser um veneno mas regride pelo simples facto do teu blog ter um dente de cobra que lhe entrou pelo cú adentro sem avisar que ia cuspir.
e já ninguem se surpreende ou indigna,Papalagui
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