Cabe na cabeça de alguém que a perfeição possa ser medida por cabeças? Que o Belo tenha peso, conta e medida apreensível já não convence nem o Menino Jesus!
Os artistas dos tempos que rastejam (os tempos hoje já não correm, o mundo não consegue dar-lhes a dignidade necessária à corrida!) deixaram de perseguir essa quimera: o Belo.
Não há nada a fazer uma vez que descobrimos a beleza em cada esquina. Há tantos artistas incomparáveis, tantas cabeças pensantes, tanta produção necessária à sobrevivência das coisas que a Beleza é beleza e nada mais há a procurar nas sombras, quanto mais na luz do dia.
A especulação, o discurso do Belo e a Beleza, parecem hoje tão fora de ordem, tão kitsch, que se foge dela como o Diabo da Cruz!
É o grande caleidoscópio Pós-moderno! Foi Marinetti quem afirmou que um automóvel de corrida era tão belo quanto a Vitória de Samotrácia. Agora olhem, amanhem-se que eu também.
Realmente tenho medo de afirmar certas coisas, a Beleza é uma delas. Mas, tal como as bruxas, eu sei que não existe mas que a há, há! Vou abrir os olhos.
5 comentários:
Eu acho que as bruxas quando estão entediadas deixam que os Homens façam coisas Belas.
Então algumas manifestações do Belo serão resultado do tédio das bruxas? Isso explicaria muitas coisas!
:-)
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Lave a boca pra falar da arte grega =)
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